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Nike projeta faturamento de US$ 50 bilhões até 2020. O e-commerce movimentará US$ 7 bi

Por: Eduardo Mustafa

Graduado em 'Comunicação Social - Jornalismo' com experiência em negócios, comunicação, marketing e comércio eletrônico e pós-graduado em 'Jornalismo Esportivo e Gestão de Negócios'. Foi editor do portal E-Commerce Brasil, do Grupo iMasters (2015 /2016), e atualmente é executivo sênior de contas na Gume

Líder da indústria de material esportivo, a Nike projeta atingir um faturamento de US$ 50 bilhões até 2020. Isso significa um aumento de mais de 63% na arrecadação da multinacional norte-americana em todo o mundo.

“A Nike foi feita para crescer”, afirmou Mark Parker, executivo escolhido pelo fundador da empresa, Phil Knight, para suceder-lhe na presidência da companhia.

Para Parker, em 2015 será possível à empresa crescer dois dígitos no faturamento, especialmente nos mercados emergentes. Em regiões em que a Nike está mais consolidada, como América do Norte, Europa Ocidental e Japão, a multinacional do Oregon prevê crescimento mais modesto.

Na América do Norte, a empresa espera alcançar US$ 20 bilhões em vendas, meta acima da principal concorrente neste mercado, a Under Armour, que prevê chegar a US$ 18 bilhões em 2018. Na China, a empresa espera crescer em ritmo anual de 10% ou mais ao ano, o objetivo é atingir US$ 6,5 bilhões de arrecadação.

Para o Brasil e outros países dos Brics, como a Rússia, a previsão é que o mercado passe por retração por conta da crise econômica. Por isso, a Nike prevê um aumento mais modesto nas vendas.

Para atingir essas metas ousadas, a Nike tem como estratégia investir em duas áreas vistas hoje como prioritárias para o crescimento da empresa. O segmento feminino pode representar US$ 11 bilhões no faturamento da empresa daqui a cinco anos. Se atingir essa meta, esse setor irá superar a linha running, que será responsável por US$ 7,5 bilhões nas vendas da companhia até 2020.

Recentemente, a Nike iniciou a abertura de lojas específicas para as mulheres, vistas como um setor promissor também para outras concorrentes, como a própria Under Armour.

A outra aposta da marca é a linha do ex-astro do Chicago Bulls, Michael Jordan, que passará a ser independente da divisão de basquete. É esperado que a linha de tênis e material esportivo com o nome do ex-craque das quadras atinja US$ 4,5 bilhões em vendas em todo o mundo.

Outra estratégia é reduzir ainda mais a dependência dos canais de distribuição tradicionais e aumentar a venda direta ao consumidor. Por conta disso, a marca pretende aprimorar o comércio online e aumentar o número de lojas oficiais. A meta é que a venda direta seja responsável por US$ 16 bilhões no faturamento da empresa ou 32% da meta para 2020. Até lá, o e-commerce irá movimentar US$ 7 bilhões.

No último ano fiscal, encerrado em 31 de maio, a Nike aumentou em 22% seu lucro e alcançou US$ 3,273 bilhões. A meta é que os lucros aumentem a uma taxa de 5% por ano.

Fonte: Máquina do Esporte