As mulheres respondem por 60% do comércio de suplementos alimentares para nutrição clínica e funcional na internet, segundo uma pesquisa feita pelo site Nutrição Plena. O e-commerce fez uma análise do seu tráfego entre abril de 2014 e 2015 e identificou idade, sexo, classe social e hábitos dos consumidores desse tipo de produto. No total, os dados de 2000 compradores foram levados em consideração.
O levantamento mostrou que 90% das compras são feitas por pessoas entre 20 e 45 anos, em sua maioria das classes C e D, com média de gastos de R$ 150. Outro dado interessante é a localização dos clientes: 60% estão em São Paulo, seguidos por 20% no Rio e 12% em Minas Gerais. Entre os itens mais procurados estão suplementos proteicos, farinhas seca barriga e produtos de nutrição clínica especializada.
Para Andre Fernandes, fundador do e-commerce, a prevalência das mulheres entre os compradores de suplementos para nutrição clínica também está relacionada a um papel de responsabilidade dentro dos núcleos familiares. “Cerca de 30% das compradoras não o fazem para o consumo próprio, mas para o marido, pai, mãe ou filhos. Isso demonstra uma capacidade cuidadora”, diz.
Outra conclusão da pesquisa é que os consumidores de suplementos estão bem conectados. Cerca de 25% dos negócios fechados no Nutrição Plena são feitos por dispositivos móveis – tablets e celulares. “Esses dados nos ajudam a entender nossos clientes e mostram quais outras parcelas da população podemos alcançar, expandindo nossa atuação no mercado”, conta Fernandes.
Ao lado de outros itens de saúde e cuidados pessoais, os suplementos alimentares estão entre a segunda categoria que mais movimenta o comércio virtual no Brasil: 15% de um total de R$ 35,8 bilhões, o que corresponde a R$ 5,37 bilhões, segundo o relatório Webshoppers 2015 da e-Bit. “Isso mostra como o segmento tem potencial para crescer”, afirma Fernandes.
Fonte: Nutrição Plena