Segundo uma pesquisa da Cielo divulgada durante o Latam Retail Show 2015, o varejo brasileiro apresentou um crescimento médio de 11% a. a. nos últimos cinco anos. O último semestre, no entanto, houve desaceleração do crescimento nominal.
A quantidade de vendas nas mesmas lojas foi a grande alavanca de crescimento do faturamento, responsável por 6. p.p. da alta – novas lojas representaram 2 p.p:
O macrossetor que mais impulsionou o varejo foi o de bens não-duráveis (drogarias, hiper-mercados e postos de combustível) que cresceu em média 13% a.a. e passou a representar 42% de todo o volume de vendas. Bens duráveis e semi-duráveis (móveis, material de construção e vestuário) tiveram representatividade de 36% e serviços, 22%. O grande destaque, segundo a pesquisa foi o setor de drogarias e farmácias, seguidos pelos super e hipermercados, além do turismo e transporte.
Outro dado interessante é que em geral consumidores de alta renda consomem mais serviços, principalmente em alimentação, restaurantes e turismo.
E-commerce: crescimento superior ao das lojas físicas
A participação do e-commerce no total do varejo já passa de 5%. No setor de turismo esse valor já chega a 29%:
A Black Friday é outro fenômeno que tem impressionado os varejistas.Teve um crescimento de 43% em 2013 e 24% em 2014, contra 9 e 8% do Natal nos mesmos anos.