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Grandes do varejo consideram as mídias sociais quase tão importantes quanto o e-commerce

Por: Redação E-Commerce Brasil

Equipe de jornalismo E-Commerce Brasil

Quando indagadas sobre quais canais on-line exercem maior impacto sobre seus negócios, 58% das grandes redes varejistas dos Estados Unidos citaram as mídias sociais, segundo uma pesquisa divulgada pela KPMG, em junho de 2012. Curiosamente, o resultado coloca as mídias sociais em pé de igualdade até mesmo com as vendas pela internet, citadas por 59% dos entrevistados. Além disso, os grandes varejistas acreditam que os canais sociais têm maior impacto sobre suas operações que campanhas de e-mail marketing (49%), sites de mobile commerce (36%) e ações promocionais voltadas para os aparelhos portáteis (28%).

Maioria planeja atuar em mídias sociais no próximo ano

A grande importância atribuída ao social media influenciou no planejamento dos varejistas para o próximo ano. 57% dos entrevistados revelam ter planos para utilizar as mídias sociais para promover sua marca, enquanto 96% vão coletar insights (51%) ou se relacionar com clientes (45%). Estes resultados são semelhantes aos verificados de uma recente pesquisa da CMO Council, a qual revelou que os principais objetivos das empresas em canais sociais é obter insights e se relacionar.

Varejistas estão atentos a análise de dados

Enquanto a maioria (68%) dos entrevistados da pesquisa da KPMG analisa os dados com a finalidade de coletar informações importantes sobre os consumidores, dois terços relatam que esta interpretação ajudou-os a tomar melhores decisões em relação à gestão da marca e aos produtos, enquanto metade diz que a análise dos dados auxiliou na precificação das mercadorias. Ainda assim, menos da metade (40%) acreditam que seus conhecimentos sobre análise de dados estão na média, quase o dobro da proporção (22%) que afirma ter um domínio profundo nesta área.

Novos clientes são a chave para o crescimento

Quando se trata de alavancar a receita dentro de 1 e 3 anos, a maioria dos entrevistados revela que a conquista de novos clientes (46%) será mais importante que manter os atuais (29%). Um terço dos comerciantes disse que o crescimento orgânico e / ou aquisição de novos empreendimentos vão impulsionar sua receita, enquanto um quarto acredita que seu faturamento será impactado positivamente pelas condições macroeconômicas.

Outros dados importantes:

65% dos entrevistados disseram que seu faturamento aumentou em relação ao ano anterior, ante 47% registrados em 2011. No próximo ano, 77% acreditam que sua receita vai aumentar.

Pressão sobre os preços (30%) é a principal barreira ao crescimento, à frente da baixa demanda dos consumidores (20%) e da valorização do dólar nos Estados Unidos (19%).

Os fatores que mais dificultam a recuperação econômica são a queda da confiança do consumidor (57%) e taxa elevada de desemprego (55%).

Custos elevados com merchandise (39%) e descontos e outros incentivos promocionais (36%) são os fatores com maior impacto negativo nos lucros.

O estudo reflete as respostas de 100 executivos seniores do setor de varejo dos Estados Unidos. 35% dos entrevistados trabalham em companhias que faturam anualmente mais de US$ 10 bilhões, enquanto 41% representam empresas com receita anual entre US$ 1 bilhão e US$ 10 bilhões e 24% com faturamento entre US$ 100 milhões e US$ 1 bilhão.