Heineken: filtragem de dados precisa acompanhar ações efetivas ao cliente
Com a ideia de guiar-se, quase necessariamente, com informações de clientes, a Heineken pode ser considerado um case de filtragem de dados. O olhar para o Funil de Vendas como algo "de momento" e, por consequência, cíclico, ajudou a atualizar as formas de conhecer o consumidor e fornecer o que ele quer.
Baseando-se no Consumer Decision Journey (CDJ, ou Jornada de Decisão do Consumidor), conceito da McKinsey, a companhia compreendeu que marcas entram e saem do leque de consideração a todo instante até a compra. Por isso, pensar em vendas e pós-vendas na mesma intensidade é igualmente importante.
"É mais barato manter um cliente na base do que conquistar outro. Sendo assim, priorizamos os 'gatilhos', momentos em que o consumidor compra da mesma marca sem passar pelo processo de decisão. Isso é uma das formas que encontramos de aproveitar os dados e aplicar a cultura data driven ao máximo", afirmou Luiza Fontana, gerente de eRetail B2C da Heineken, durante o Grocery & Drinks.
A executiva citou um método simplificado para entender o consumidor: "Stop (parar), look (olhar), listen (ouvir) and feel (sentir)" para atender o consumidor da forma mais centrada possível.