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Estudo da Adobe revela que o marketing online apresenta falhas para os consumidores

Por: Redação E-Commerce Brasil

Equipe de jornalismo E-Commerce Brasil

O marketing digital não tem atendido as necessidades dos consumidores, de acordo com uma nova pesquisa divulgada pela Adobe Systems Incorporated (Nasdaq: ADBE). O estudo Click Here: The State of Online Advertisingrealizado nos EUA, expõe novos insights sobre as opiniões de consumidores e profissionais de que o marketing tradicional ainda é mais eficaz do que o marketing online. A pesquisa é baseada em entrevistas com uma amostra nacionalmente representativa de 1.000 consumidores e 250 profissionais de marketing.

A levantamento revela que dois terços dos consumidores acreditam que os comerciais de televisão são mais eficazes do que a publicidade online e que os banners não funcionam (54%). Além disso, os 45% dos entrevistados preferem ver publicidade em sua revista favorita impressa, 23% enquanto assistem seu programa de TV, em comparação aos 3% que preferem ver anúncios por meio de mídias sociais, e 0% em algum aplicativo móvel.

A publicidade online ainda é descrita como “irritante”, “perturbadora” e que “está em todo o lugar”. Enquanto o anúncio criado por profissionais é amplamente visto como a forma mais efetiva de publicidade, 27% dos executivos de marketing e 28% dos consumidores pesquisados acreditam que o conteúdo gerado pelo usuário é a melhor forma de publicidade online.

“Este estudo é um grande alerta aos profissionais de marketing. Nós sabemos que há uma tremenda oportunidade – online, no celular e em redes sociais – em termos de onde os consumidores estão gastando seu tempo e dinheiro”, diz Ann Lewnes, diretora de Marketing da Adobe. “Servir os clientes com  conteúdo relevante, proporcionando experiências que são engajadoras ao invés de intrusiva, e tão importante quanto, pode mensurar o que está funcionando e o que não está, para podermos aperfeiçoar  nossos investimentos é muito crítico. Quando os executivos de marketing começarem a dominar essas coisas vamos virar uma página, pois os consumidores irão notar e nós começaremos a capitalizar”.

O valor de um ‘Curtir’

Não surpreendentemente, a maioria dos entrevistados deste estudo utilizam as mídias sociais. Mais da metade dizem que se comunicam com os seus gostos e interesses pessoais quando eles “curtem” uma marca ou produto, e 43% afirmam explicitamente que recomendam o produto aos seus amigos e famílias. No entanto, 53% gostaria que houvesse um botão de “não curtir” para expressar sua insatisfação com um produto.

Ainda assim, o “curtir” chama a atenção, com 29% dos consumidores que comentam que ao “gostar” de algo gera um incentivo a fazer um “check-out” do produto. Apenas 2% dizem que a popularidade deste “botão” os leva a fazer uma compra.

Empresas que investem em sites de marcas de redes sociais e atividades, também enfrentam uma difícil batalha, apenas 2% dos entrevistados acreditam na credibilidade das informações sobre uma marca de uma empresa presente nas redes sociais.

Apesar de estratégico para os negócios, o Marketing é a profissão menos valorizada

Quando solicitado a considerar o valor de comercialização, mais de 90% dos consumidores e profissionais concordam que o marketing é estratégico para os negócios, e nove em cada dez também reconhecem ser fundamental para as vendas. No entanto, publicidade/marketing é classificado abaixo como uma profissão qualquer, como banqueiro (32%), advogado (34%), e ator /atriz (13%), pelos consumidores. E quando questionados se o marketing traz benefícios à sociedade, apenas 13% das pessoas concordam. Além disso, a maioria dos entrevistados, 53%, acha que marketing demais é “irrelevante”.

Lewnes continua: “Os executivos de marketing são as pessoas mais criativas do mundo. Agora que temos dados e insights, essas antigas percepções vão mudar. Quando o marketing é personalizado para o consumidor – e experiências online são gratificantes – o impacto nas marcas é muito grande”.