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Estratégias em mobile commerce crescerão em 2016

Por: Eduardo Mustafa

Graduado em 'Comunicação Social - Jornalismo' com experiência em negócios, comunicação, marketing e comércio eletrônico e pós-graduado em 'Jornalismo Esportivo e Gestão de Negócios'. Foi editor do portal E-Commerce Brasil, do Grupo iMasters (2015 /2016), e atualmente é executivo sênior de contas na Gume

De acordo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), cerca de 30% das compras em lojas virtuais em 2016 serão feitas por meio de dispositivos móveis (smartphones e tablets). A parcela representa 57,2 milhões de compras, dentro de um mercado que deve movimentar R$ 56,8 bilhões até o fim do ano, segundo a entidade.

Diante do crescimento dos consumidores online, players observam as melhores estratégias para atuar no marketing digital. Especializada em performance, a agência digital Cadastra, que atende varejistas como Renner, Livraria Cultura, Lojas Colombo, Camicado, Corello, Le Postiche, diz que vai reforçar sua atuação em mobile, para melhorar a experiência dos clientes com as marcas. O CEO Thiago Bacchin afirma em comunicado que para acompanhar o crescimento, é necessário não só um incremento em sites responsivos e aplicativos para esses dispositivos, mas também em mídia.

Já a All In, braço especializado em marketing digital da Locaweb, que atende marcas como Ponto Frio, Fnac, Sephora, Chili Beans, pretende criar novas funcionalidades para suas ações no mobile, de modo a se aproximar dos consumidores. Wellington Sousa, gerente de Marketing da All In, disse em comunicado esperar que com o monitoramento dos consumidores no comércio eletrônico, será possível escolher a melhor hora de apostar em campanhas específicas.

Um levantamento realizado pela consultoria especializada GSMA, associa o comportamento ao crescimento da internet móvel no Brasil, em especial da telefonia de quarta geração (4G). Segundo a pesquisa, a previsão é que o Brasil termine 2016 com 42 milhões de conexões 4G, um aumento de 87% em relação ao ano passado. Esse número representaria 15% do total da base ativa esperada, que será de 278 milhões de acessos (incluindo telefonia 2G e 3G).

Ambos os executivos reforçaram a necessidade das agências e anunciantes se adaptarem ao mobile já que este representa um importante canal de comunicação entre o e-commerce e o cliente.