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Estocolmo é a cidade mais conectada. São Paulo aparece em 25º lugar

Por: Eduardo Mustafa

Graduado em 'Comunicação Social - Jornalismo' com experiência em negócios, comunicação, marketing e comércio eletrônico e pós-graduado em 'Jornalismo Esportivo e Gestão de Negócios'. Foi editor do portal E-Commerce Brasil, do Grupo iMasters (2015 /2016), e atualmente é executivo sênior de contas na Gume

A Ericsson classificou Estocolmo como a cidade líder no Índice de Cidades com Sociedades Conectadas 2016, seguida por Londres, Copenhague, Singapura e Paris. O índice mede o desempenho de 41 cidades de todo o mundo a partir de duas perspectivas: desenvolvimento urbano sustentável e maturidade de TIC.

No Brasil, São Paulo manteve a 25ª posição de cidade mais conectada desde o último relatório, divulgado em 2014. Na América Latina aparecem ainda Buenos Aires e Cidade do México, que melhoraram suas posições, mostrando importante avanço na aplicação das TIC em prol da sociedade conectada que se beneficia de suas iniciativas.

Segundo o relatório, em geral, cidades com baixa maturidade de TIC tendem a amadurecer mais rápido do que as cidades com maior maturidade TIC, o que indica a presença de um efeito de recuperação.

O levantamento mostra ainda que existe uma correlação positiva entre o desenvolvimento social e econômico e o aumento da maturidade de TIC. Assim, a TIC não é crítica apenas para o desenvolvimento socioeconômico, mas também contribui a favor de um desenvolvimento mais sustentável.

Um dos alertas do relatório é que essencial que haja ações para que cidades possam ir além das cidades inteligentes de hoje e se tornem mais sustentáveis: incluindo TIC como infraestrutura básica nos planos de investimento; criação de ambientes favoráveis regulatórios que estimulem a adoção de TIC; abordagens holísticas para a integração de TIC em diversos setores de planejamento, como transporte, energia e segurança pública; e colaboração entre as cidades.

Carla Belitardo, vice-presidente de Estratégia e Sustentabilidade da Ericsson na América Latina e Caribe, lembra que a UN-Habitat estima que 70% da população mundial residirá em áreas urbanas até 2050 e nesse contexto TIC será fundamental. “Até hoje, muitas iniciativas de cidades inteligentes têm usado TIC principalmente para otimizar sistemas e comportamentos existentes, por exemplo, o transporte inteligente, no qual o Brasil já é destaque com uma iniciativa em Goiânia.”

Fonte: ITForum