A Samsung está sendo uma vítima recorrente de assaltos a eletrônicos em SP. Na noite da última segunda-feira (28), criminosos renderam um caminhoneiro em Jundiaí e roubaram uma carga avaliada em R$ 1 milhão.
Segundo o Diário de S. Paulo, bandidos armados obrigaram o motorista do caminhão a estacionar no acostamento, levaram a carga para outro veículo, trancaram o caminhoneiro dentro do baú do caminhão e fugiram. Os ladrões ainda não foram encontrados, e a carga ainda não foi recuperada.
A polícia diz que a carga vinha do aeroporto de Viracopos, em Campinas, e seguia para o Centro de Distribuição da Samsung, em Barueri.
Em maio, aconteceu algo semelhante com uma carga da Samsung, desta vez em Campinas. O caminhão trafegava na rodovia quando foi cercado por dez homens armados com fuzis, e o motorista foi rendido. Um policial que passava pelo local também foi rendido e levado como refém.
A pista foi bloqueada com o próprio caminhão. A carga – celulares e eletrônicos avaliados em R$ 800 mil – foi retirada do baú e colocada em vans e carros.
E em julho, uma quadrilha de 20 pessoas armadas com fuzil roubou uma carga de celulares da Samsung avaliada em cerca de R$ 1,5 milhão. O grupo rendeu um motorista e quatro vigilantes em uma estrada de Campinas. A carga seguia para a operadora Claro; parte dela foi recuperada 30 minutos após o crime.
Outras empresas
Os assaltos não se limitam à Samsung. Em fevereiro, um grupo armado invadiu o terminal do aeroporto de Viracopos, em Campinas, e levou R$ 11 milhões em processadores de celular. Eles pertenciam à Flextronics, que monta aparelhos para a Motorola e outras fabricantes.
Em abril, uma quadrilha roubou um carregamento de celulares em Campinas, avaliado em R$ 2,5 milhões – não se sabe de qual marca. O caminhão foi rendido na rodovia; os bandidos estavam armados com fuzis e pistolas. Em agosto, aconteceu algo semelhante em Jundiaí.
Roubos em queda
Os roubos de carga estão em queda, segundo a Secretaria da Segurança Pública, mas seguem em patamares elevados. De janeiro a junho, ocorreram 991 casos do tipo na Grande São Paulo, contra 1.060 no mesmo período de 2014 (queda de 6,5%).
A secretaria diz que a queda é “resultado de um trabalho de investigação, que contou com a elaboração de um mapeamento, pela Polícia Civil, com os dados dos 10 últimos anos de roubos de carga em todo estado, como locais das ocorrências, detalhamento dos veículos envolvidos, forma de ação das quadrilhas, além de dados de pessoas presas e foragidas”.
Fonte: Gizmodo, Diário de S. Paulo e CBN Campinas