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E-commerce deve movimentar US$ 230,4 bilhões em 2016 na Europa

Por: Redação E-Commerce Brasil

Equipe de jornalismo E-Commerce Brasil

O e-commerce nas 17 principais economias do continente europeu deve crescer em média 12,2% até 2016, saltando dos atuais 129,6 bilhões dólares registrados em 2011 para 230,4 bilhões dólares nos próximos quatro anos, segundo um estudo apresentado em fevereiro de 2012 pela Forrester Research.

O relatório também mostra que em 2016 o comércio eletrônico deve corresponder por mais de 14% da receita do varejo do Reino Unido e mais de 10% da Alemanha, as duas principais economias digitais europeias. Entretanto, países em que o e-commerce ainda está longe da maturidade devem crescer em um ritmo ainda mais rápido, com a  Espanha e Itália crescendo a taxas de 19% e 18%, respectivamente.

Economizar tempo (69%) e dinheiro (68%) são as principais razões relatadas por consumidores ao comprar em sites de e-commerce na Europa, Ainda assim, maior variedade de produtos e o desejo de manter-se atualizado sobre as novidades estão cada vez mais desenhando o perfil do e-consumidor europeu.

Por exemplo, 42% dos europeus que responderam a pesquisa da Forrester de 2011 disseram que compram pela internet por encontrar somente neste canal o produto de sua preferência, enquanto em uma pesquisa similar realizada em 2009 este percentual era de 37%. Neste sentido, 31% afirmaram em 2011 que navegam em sites de comércio eletrônico para acompanhar as tendências de seu interesse, superior aos 26% que responderam o mesmo há dois anos.

A pesquisa ainda descobre que o multicanal está cada vez mais ganhando força no continente europeu, com 43% dos internautas adquirindo informações na internet antes de realizar uma compra em lojas físicas, enquanto quase um quarto utilizam suas experiências de canais offline para auxiliar em suas compras online.

Embora o e-commerce cresça a passos largos até 2016, a Forrester prevê que o resultado ficará aquém da meta estabelecida pela União Europeia de duplicar as vendas online até 2015. As novas regras vigentes na legislação europeia (que inibem o desenvolvimento do setor) devem ser o grande entrave ao crescimento, diz o relatório.