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E-Commerce conecta marcas a lojistas

Por: Eduardo Mustafa

Graduado em 'Comunicação Social - Jornalismo' com experiência em negócios, comunicação, marketing e comércio eletrônico e pós-graduado em 'Jornalismo Esportivo e Gestão de Negócios'. Foi editor do portal E-Commerce Brasil, do Grupo iMasters (2015 /2016), e atualmente é executivo sênior de contas na Gume

Depois de estudar Fashion Business em Londres, não foi exatamente em moda que a empreendedora Danielle Fluntie Queiroz iniciou sua carreira, em 2007. Surgiu ali uma oportunidade de empreender em Design de Interiores, onde concluiu projetos residenciais em bairros de alto padrão na capital Inglesa como Knightsbridge e Chelsea, além de projetos de aviação para clientes privados nos Emirados Árabes; em 2010, vendeu parte de seu escritório para uma construtora de Dubai, que operava no Reino Unido e que havia então se tornado seu maior cliente.

De volta ao Brasil em 2011 decidiu empreender novamente, colocando em prática o que aprendeu em seu curso de moda, abrindo sua própria marca. “Ter acesso à informação é fantástico, mas a teoria apenas não basta, é preciso ganhar experiência”.

E foram muitas experiências que levaram a empreendedora a inovar e usar a tecnologia em seu favor. “Distribuir produtos num país de proporções continentais como o Brasil não é uma tarefa simples, além de custos altíssimos de deslocamento até os clientes”. Foi pensando nisso que surgiu a ideia de desenvolver uma plataforma de e-commerce B2B que conecta marcas e lojas, de onde lojistas podem fazer suas compras a partir de qualquer lugar, usando um tablete ou computador. Foi uma ideia que a empreendedora validou utilizando sua própria marca, conseguiu atender seus clientes lojistas de forma remota e, viu no e-commerce de atacado, a oportunidade de levar o conceito a outras marcas.

“A indústria da moda é muito visual, não se resume apenas em visitar feiras de negócios de moda e sair de lá com pedidos por escrito. É muito mais sobre visualizar a loja. As coleções estão cada vez mais antecipadas, muitas vezes quando o lojista recebe o pedido, nem se lembra mais o que ele realmente comprou”, conclui Danielle.

Outro grande benefício quando o pedido é realizado pelo representante de forma remota através de uma plataforma, é que toda a equipe de vendas da loja também pode ser incluída no processo, elevando o percentual de assertividade na hora das compras, reduzindo o risco de produtos parados no estoque.

Para as marcas e suas equipes comerciais, os benefícios são ainda maiores. Os representantes podem atender seus clientes seja por telefone ou Skype, os direcionando até o site para que realizem seus pedidos, sem a necessidade de ir até o cliente e gastar boa parte de sua comissão com deslocamento e hospedagens, além da otimização de tempo e recursos de toda a cadeia têxtil.

Fonte: Investimentos e Notícias