Atributos como tradição e custo-benefício ainda são fundamentais para os consumidores na hora de tomar a decisão sobre um produto. No entanto, dependendo da categoria, critérios mais modernos como ser ecologicamente correto fazem a diferença, como no caso de artigos de higiene pessoal e limpeza, por exemplo. Essa foi uma das constatações de um estudo realizado pela Reds – Research Designed for Strategy em parceria com o Centro de Inteligência Padrão – CIP.
O objetivo do levantamento foi mapear os critérios de valorização com relação a marcas e aqueles valorizados no momento da compra, considerando comportamentos em diferentes idades, classes sociais e com relação a 22 categorias de consumo. As duas mil entrevistas foram realizadas entre outubro e novembro de 2015, com pessoas entre 15 e 70 anos, de todas as regiões do Brasil.
Os três critérios mais valorizados pelos consumidores modernos, independentemente da geração, são: marca tradicional, com muitos anos no mercado (19,1%), inovadora, que sempre lança tendências e novidades (14,5%), de qualidade incontestável, mesmo que seja a mais cara (12,9%), e ecologicamente correta (12,5%). Por outro lado, os menos valorizados são uma marca que apoia as minorias (4,6%), cool (4,5%) e se preocupar com o trânsito das cidades (4,1%).
“É obvio que uma marca que faz um trabalho há vários anos, vai ser muito lembrada. Mas as marcas inovadoras já estão pontuadas em seguida. Ser uma marca ecologicamente correta também ganha destaque. As diferenças são mínimas. A tendência é que o fato de ‘ser uma marca tradicional’ caia nos critérios e que pontos como inovação e causas sociais suba ao topo das preferências de consumo”, analisa Roberto Meir, especialista internacional em relações de consumo e varejo e coordenador do CIP.
Fonte: Meio & Mensagem