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Criptografia de dados em lojas virtuais cresceu 250% nos últimos 12 meses

Por: Eduardo Mustafa

Graduado em 'Comunicação Social - Jornalismo' com experiência em negócios, comunicação, marketing e comércio eletrônico e pós-graduado em 'Jornalismo Esportivo e Gestão de Negócios'. Foi editor do portal E-Commerce Brasil, do Grupo iMasters (2015 /2016), e atualmente é executivo sênior de contas na Gume

Uma pesquisa realizada pela BigData Corp, sob encomenda do PayPal Brasil, revela que o comércio eletrônico está aos poucos evoluindo no quesito segurança. Isso porque a utilização de certificado SSL, que criptografa os dados transacionados, cresceu 250% nos últimos 12 meses.

Até fevereiro de 2016, 73,85% das lojas virtuais utilizavam a tecnologia de segurança, contra apenas 20,65% das companhais que faziam uso desse recurso no ano passado. O estudo ainda abordou temas como segurança nos meios de pagamento. Em 2015, 38,09% dos sites pesquisados tinham algum serviço de pagamento eletrônico; agora, eles já são 41,21%, o que demonstra o esforço dos varejistas em oferecer métodos de pagamento mais seguros aos seus clientes e acompanhar essa crescente exigência dos consumidores online.

O crescimento de usuários de smartphones também gerou uma nova onda de influência nas compras no comércio eletrônico. De acordo com levantamentos de mercado, o número de pessoas que utilizam o dispositivo móvel para pesquisar e efetuar compras vem crescendo e já representa parte significante do faturamento do setor.

Além disso, o número de websites de comércio eletrônico no Brasil cresceu 21,5% nos últimos 12 meses encerrados em fevereiro. Contudo, somente 16% do total apurado são responsivos aos dispositivos móveis. “Esse ainda é um número pequeno e mostra que o investimento em mobile não acompanhou o crescimento do comércio eletrônico”, afirma Thoran Rodrigues, CEO da BigData Corp.

“Esse dado precisa aumentar, já que os resultados em buscas do Google, por exemplo, dão prioridade às páginas que se adequam a um dispositivo móvel e as compras são cada vez mais feitas por smartphones”, conclui o especialista.

Fonte: CanalTech