O comércio eletrônico brasileiro está evoluindo no quesito segurança. Segundo a pesquisa “Perfil do E-commerce Brasileiro”, realizada pela BigData Corp. sob encomenda do PayPal Brasil, a utilização de certificado SSL, que criptografa os dados transacionados, cresceu 250% nos últimos 12 meses.
Realizado em fevereiro, o estudo aponta que atualmente 73.85% das lojas virtuais utilizam a tecnologia de segurança contra 20.65% em 2015.
O estudo ainda abordou temas como segurança nos meios de pagamento. Em 2015, 38,09% dos sites pesquisados tinham algum serviço de pagamento eletrônico; agora, eles já são 41,21%, o que demonstra o esforço dos varejistas em oferecer métodos de pagamento mais seguros aos seus clientes e acompanhar essa crescente exigência dos consumidores online.
Dispositivos móveis
O crescimento de usuários de smartphones também gerou uma nova onda de influência nas compras no comércio eletrônico. De acordo com levantamentos de mercado, o número de pessoas que utilizam o dispositivo móvel para pesquisar e efetuar comprar vem crescendo e já representa parte significante do faturamento do setor.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) cerca de 30% das compras em lojas virtuais em 2016 serão feitas por meio de dispositivos móveis (smartphones e tablets). A parcela representa 57,2 milhões de compras, dentro de um mercado que deve movimentar R$ 56,8 bilhões até o fim do ano, segundo a entidade.
A pesquisa divulgada pelo PayPal e pela BigData Corp. mostra que o número de websites de comércio eletrônico no Brasil cresceu 21,5% últimos 12 meses encerrados em fevereiro. Porém, somente 16% do total apurado são responsivos aos dispositivos móveis.
“Esse ainda é um número pequeno e mostra que o investimento em mobile não acompanhou o crescimento do comércio eletrônico”, afirma Thoran Rodrigues, CEO da BigData Corp. “Esse dado precisa aumentar, já que os resultados em buscas do Google, por exemplo, dão prioridade às páginas que se adequam a um dispositivo móvel e as compras são cada vez mais feitas por smartphones”, complementa o especialista.