A facilidade de venda pela internet possibilita que quase todo tipo de mercadoria seja adquirida online. Mas existem alguns itens que requerem maior experimentação do usuário, como calçados, por exemplo, roupas, ou até mesmo alimentos, bebidas, instrumentos musicais e outros tipos de equipamentos.
Você sabe como fazer para driblar a falta de contato sensorial do cliente com o produto em questão para não perder a venda? Listamos cinco estratégias que o lojista pode adotar para tentar aproximar a experiência do comprador online de uma experiência real de contato com a mercadoria a ser adquirida. Confira:
1 – Caprichar na apresentação
Como o cliente não verá a peça “ao vivo”, o ideal é que você a apresente para ele de várias maneiras, e não apenas com aquela foto principal, quadrada, que não capta todos os ângulos do produto. É importante mostrar partes internas e externas, aplicações, manuseio e outras opções que você achar necessárias.
Também pode ser interessante fazer uma descrição do produto que contenha mais informações do que apenas dados técnicos. De maneira subjetiva, detalhar como a peça pode ser usada, se é confortável ou não, quais são as melhores formas de segurar, no caso de um objeto a ser manuseado, etc.
Outro recurso ótimo para valorizar a apresentação é o vídeo. Mesmo que custe dinheiro ou tempo de produtividade da sua empresa, é uma ferramenta que enriquece a demonstração do produto, e pode facilitar a decisão de compra do consumidor.
2 – Tranquilize o cliente
É sempre importante que o consumidor se sinta tranquilo e protegido, já que ele está investindo dinheiro em um produto que não viu ou tocou.
“Quando há indecisão do cliente, é importante oferecer políticas que vão tranquilizá-lo. Por exemplo, na troca. O código de defesa do consumidor fala em sete dias, mas pode ser aplicada uma política de 30 dias. Claro que há riscos de custo, mas com uma regra mais flexível, o consumidor se sente confortável porque terá tempo maior de experimentar e trocar, se necessário”, observa Márcio Seixas, gerente de e-commerce da PlayTech, loja de instrumentos musicais.
3 – Oferecer serviço de atendimento e televendas especializados
Setores de televendas e atendimento especializados geralmente custam caro, mas você deve olhar com atenção para esse ponto da sua estratégia online. Equipes com especialistas no nicho em que você atua podem passar uma experiência de uso do produto para o cliente, e isso ajuda o consumidor a minimizar a necessidade de experimentar a peça.
É importante ter em mente que a função do atendimento e televendas é auxiliar o consumidor a fazer uma escolha mais segura, e a sua equipe pode – se for especializada – indicar o melhor caminho.
4 – Tentar se diferenciar do varejo físico
Você pode utilizar algumas vantagens próprias do modelo de negócios do comércio eletrônico para sair na frente de concorrentes com lojas físicas. O estoque, por exemplo, é uma delas. Uma loja virtual pode ter um estoque com peças diversas, mas em quantidade menor, e você consegue aumentar a variedade de entrega.
A loja física, por exemplo, não consegue estocar uma ou duas peças apenas, porque isso impacta diretamente nos custos. Mas o e-commerce pode e deve usar isso como um aliado das vendas.
5 – Mostrar a opinião de outros consumidores
A opinião de quem já fez a compra deixa os novos clientes mais seguros para adquirir o produto, pois você estará transmitindo a experiência de alguém que já teve a sensação de pegar o produto em mãos, testou, está utilizando, ou seja, pode oferecer uma descrição mais apurada.
Há ferramentas disponíveis no mercado para você implantar no seu site esse recurso de opinião de outros consumidores. Neste ponto, é importante ter um software que apresente as opiniões de maneira transparente, para que os seus clientes não se sintam manipulados.
Fonte: Terra