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CNTLog inaugura centro logístico de 4.500m2 focado em e-commerce

Por: Redação E-Commerce Brasil

Equipe de jornalismo E-Commerce Brasil

A CNTLog, empresa brasileira de logística com foco no mercado de e-commerce, inaugurou o seu novo centro logístico de 4.500 m2 de mezaninos automatizados e com capacidade para 7.000 pedidos/dia, localizado em Barueri, na rota principal das transportadoras do e-mercado.

O investimento é muito bem recebido pelo mercado de e-commerce, ainda carente de infraestrutura adequada para suportar o crescimento do comércio eletrônico brasileiro e receber as novas operações de e-commerce.

De acordo com a empresa a principal vantagem da terceirização do estoque para o e-commerce vai de encontro com o foco principal do negócio, que são as vendas. Internacionalizar seu estoque, ou seja, assumir a operação logística do seu e-commerce compreende em uma série de complicações, por exemplo: curva de aprendizado operacional (tirando o foco nas vendas), ônus trabalhista, depreciação e custo elevado da infraestrutura, preocupação com segurança, seguro de mercadorias, entre outros. Já na terceirização desses serviços, o e-commerce consegue  menores custos em razão da optimização de um centro de distribuição para diferentes varejistas, velocidade e facilidade operacional, flexibilidade para crescimento de estoque, procedimentos e tecnologia já estabelecidos e dedicadas ao e-business, etc.

Nos EUA, país de referência do mercado, pouco mais de 70% do varejo físico já está inserido no .com, e no Brasil esse número é 10 vezes inferior.

Patrícia Bezerra, Coordenadora Operacional da CNTLog, falou um pouco sobre o sistema interno de controle no centro de distribuição: “Nosso WMS foi, e continua sendo, desenvolvido internamente, com atenção à todos os mínimos detalhes para operações de e-commerce. Montaremos no novo centro de distribuição uma estrutura de mezaninos com referências de operadores logísticos norte-americanos.“

Apesar dos investimentos privados na infraestrutura de e-commerce no Brasil, ainda falta muito a ser feito Segundo Patrícia. “O ponto fraco do comercio eletrônico, no meu ponto de vista, ainda está na dificuldade de malha logística num país tão grande como o Brasil. Temos que cobrar do governo uma maior infraestrutura de ferrovias, hidrovias, aeroportos e rodovias, pois o nosso frete se comparado com os EUA é extremamente caro o que impacta diretamente nas vendas do setor”.