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Cartilha vai orientar consumidores de sites de compras coletivas

Por: Redação E-Commerce Brasil

Equipe de jornalismo E-Commerce Brasil

O número de reclamações contra as principais empresas do ramo aumentou cinco vezes, entre o primeiro e o segundo semestre de 2011. A meta é reduzir a quantidade de clientes insatisfeitos com o serviço.

A Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico lançou, nesta segunda-feira (6), uma cartilha para orientar os consumidores de sites de compras coletivas. A meta é reduzir o número de clientes insatisfeitos com o serviço.

É um grande e dinâmico negócio que movimentou mais de R$ 1 bilhão no ano passado, quando os sites de compras coletivas realizaram 16 milhões de vendas. Mas nem todos os produtos e serviços foram usados pelos compradores.

Luiz pagou em outubro por um aparelho de GPS que nunca recebeu e quando liga para o telefone do fornecedor, ouve uma mensagem de que o número não está disponível. “Desde dezembro, é a mesma coisa”, conta.

O número de reclamações contra as principais empresas de compras coletivas aumentou cinco vezes, entre o primeiro e o segundo semestre de 2011. Os dados são dos Procons de todo o país.

A Defensoria Pública do Rio de Janeiro notificou os cinco maiores sites de compras coletivas, exigindo esclarecimentos sobre as principais reclamações, como propaganda enganosa, prazo muito curto para a utilização dos cupons e falta de clareza nas regras para a devolução do dinheiro. Para a defensoria, os sites são responsáveis pelas ofertas anunciadas.

“Dependendo da resposta, sendo satisfatória ou não, nós poderemos assinar um termo de ajustamento de conduta ou, até, ajuizar uma ação civil pública”, explica a defensora pública Larissa Davidovich.

As próprias empresas formaram um conselho, que lançou uma cartilha com dicas para os consumidores nesta segunda-feira (6) e um código de ética para os sites. A partir de março, só quem seguir as orientações vai ganhar um selo de qualidade.

“Tem que ter o CNPJ e o endereço postado no site. Tem que ter regras muito claras para o consumidor poder entender. E, obviamente, um serviço de atendimento ao consumidor adequado ao volume sendo ofertado”, afirma a coordenadora do conselho, Cláudia Woods.

Com informações de Globo.com