A Amazon entregou cerca de 5 bilhões de itens em 2014. A empresa revelou que mais de 40% das vendas de seus produtos foram feitas por vendedores terceirizados.
A empresa prefere não revelar muitos dados sobre o seu negócio, mas informou que na web, os lojistas terceirizados venderam mais de 2 bilhões de itens em 2014, informações que podem ser aproveitadas por seus concorrentes e analistas.
Esses dois bilhões de itens vieram de mais de dois milhões de vendedores “que contabilizam mais de 40% do total de unidades vendidas na Amazon”, diz a companhia.
Embora ela não forneça dados explícitos de todas as suas entregas, essas declarações levam a entender que cerca de cinco bilhões de itens foram vendidos na Amazon em 2014.
“Foi um ano recorde de vendas na Amazon. Estamos observando um crescimento bastante forte na lista de vendedores dos itens da Amazon em nossos marketplaces globais”, disse Peter Faricy, que lidera a operação de vendas terceirizadas da Amazon.
“De fato, existe mais de um bilhão de ofertas para consumidores para navegar a partir de vendedores que estão comercializando itens de venda fora de seu país natal”.
Antes a Amazon preferia divulgar estatísticas que se referiam ao seu crescimento, ao invés de dados específicos sobre vendas. Isso se estende ao seu negócio de mídia digital: por exemplo, em 2014 a empresa divulgou que “triplicou” o tráfego de streaming de vídeo, sem revelar dados anteriores ou novos.
Por vezes, essa política já levou a níveis quase absurdos, como quando o chefe executivo, Jeff Bezos lançou o tablet Kindle Fire HD em frente a um gráfico de livros vendidos (sem unidades e sem eixos).
Isso demonstra que as vendas do Kindle na empresa ultrapassaram as vendas dos livros físicos, enquanto não revela nada preciso sobre o nível de ambos.
A empresa revelou outro dado nesse final de ano resumido: o sucesso das suas promoções durante o Cyber Monday, quando mais de 16 milhões de pedidos foram feitos em vendedores terceirizados, três vezes mais que a média diária total de 5.5 milhões.
Fonte: The Guardian