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Amazon compete com supermercados no Reino Unido

Por: Eduardo Mustafa

Graduado em 'Comunicação Social - Jornalismo' com experiência em negócios, comunicação, marketing e comércio eletrônico e pós-graduado em 'Jornalismo Esportivo e Gestão de Negócios'. Foi editor do portal E-Commerce Brasil, do Grupo iMasters (2015 /2016), e atualmente é executivo sênior de contas na Gume

A varejista online Amazon aumentou a pressão sobre os tradicionais supermercados britânicos com o lançamento nesta sexta-feira, 13, de uma oferta de mantimentos embalados para clientes Amazon Prime.

O movimento é a incursão mais ambiciosa da gigante de e-commerce dentro do crescente desse segmento, mas não chega a replicar o serviço mais abrangente Amazon Fresh, dos Estados Unidos, que oferece cerca de 20 mil produtos refrigerados, congelados e perecíveis e itens de comércio local.

Analistas de varejo especulam se a companhia norte-americana está se equipando para lançar o Amazon Fresh na Grã-Bretanha no ano que vem.

O novo serviço Amazon Pantry oferece aos clientes da Amazon Prime, que pagam uma taxa anual de 79 libras, a escolha de mais de 4 mil itens essenciais do cotidiano, incluindo grandes marcas de bebidas e alimentos, produtos para casa, bebês, crianças e cuidados com animais de estimação, além de saúde e beleza.

Todos os grandes supermercados da Grã-Bretanha -Tesco; Asda, do Wal-Mart; Sainsbury’s e Morrisons- viram as vendas e os lucros serem atingidos conforme cortam preços para conter o fluxo de clientes para as redes de descontos alemãs Aldi e Lidl.

A venda de alimentos é um dos poucos canais nos mercados que estão crescendo, embora sua lucratividade seja questionada.

De acordo com o grupo de pesquisas da indústria IGD, o mercado de vendas de alimentos online na Grã-Bretanha quase dobrará para 17,2 bilhões de libras até 2020.

Fonte: Exame