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AliExpress lidera em visitação no e-commerce brasileiro

Por: Eduardo Mustafa

Graduado em 'Comunicação Social - Jornalismo' com experiência em negócios, comunicação, marketing e comércio eletrônico e pós-graduado em 'Jornalismo Esportivo e Gestão de Negócios'. Foi editor do portal E-Commerce Brasil, do Grupo iMasters (2015 /2016), e atualmente é executivo sênior de contas na Gume

Ao longo do último ano, o AliExpress, do Grupo Alibaba, alcançou a liderança em visitação no e-commerce brasileiro, deixando para trás gigantes como Netshoes, MercadoLivre, Americanas e Buscapé. Em maio, o site chinês foi responsável por 8,69% de toda a audiência de 10 mil lojas online que atuam no país, segundo levantamento da plataforma SimilarWeb. A posição foi alcançada após 12 meses (de junho de 2014 a maio de 2015) de crescimento contínuo, com uma ligeira queda registrada apenas entre os meses de janeiro e março.

Na média do ano, a visitação triplicou, saltando de 32 milhões para 101 milhões de visitas mensais. “Em levantamentos anteriores, o AliExpress não aparecia sequer no ranking dos top 10. As 20 primeiras lojas online apresentaram, em junho, queda média de visitação em torno de 15% a 18%. Quem se diferencia por preço, caso do e-commerce chinês, está caindo menos. Alguns buscadores de preço conseguiram até obter crescimento”, ressalta Urgel Augustin, Business Development Director da SimilarWeb.

O levantamento da plataforma de monitoramento e análise de estatísticas de websites e APPs mostra ainda como a estratégia de Marketing do AliExpress está baseada nos Display Ads. De junho de 2014 a maio de 2015, essas peças foram responsáveis por 41,13% do tráfego do e-commerce, enquanto os sistemas de busca direcionaram para o site apenas 6,65% da audiência. Esta é a principal origem dos visitantes na maioria das lojas virtuais.

Também chama a atenção o peso dos referrals, responsáveis por 21,91% das visitas no site chinês. “Considerando apenas junho deste ano, pouco mais de 30% da audiência do AliExpress veio por display ads, enquanto no mercado em geral esse índice ficou em 7,8%. Por outro lado, considerando a busca orgânica, a diferença foi de 4,6% para 34%. Isso não significa que poucas pessoas busquem pelo AliExpress, mas que, proporcionalmente, os display ads geram muito mais fluxo”, analisa Augustin.

Em tráfego orgânico e em links patrocinados, há destaque para a procura por termos referentes ao nome da marca e à China. Alguns exemplos de expressões buscadas foram “compre da China”, site da China” e “roupas da China”. Já na procura por produtos, o destaque ficou para buscas relacionadas ao público feminino, com exemplos como “vestidos de festa”, “roupas femininas” e “vestidos de noiva”.

Fonte: Mundo do Marketing