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Alibaba investe US$ 1 bilhão em sua maior aquisição no exterior

Por: Eduardo Mustafa

Graduado em 'Comunicação Social - Jornalismo' com experiência em negócios, comunicação, marketing e comércio eletrônico e pós-graduado em 'Jornalismo Esportivo e Gestão de Negócios'. Foi editor do portal E-Commerce Brasil, do Grupo iMasters (2015 /2016), e atualmente é executivo sênior de contas na Gume

O gigante chinês do comércio eletrônico Alibaba continua empenhado em sua estratégia de expandir os negócios para além da China – país que representou mais de 86% de sua receita no trimestre fechado em dezembro do ano passado. A companhia anunciou nesta terça-feira, 12, sua maior aquisição feita no exterior até hoje. Ao todo, a asiática desembolsará US$ 1 bilhão pela participação controladora da Lazada, startup de e-commerce de Cingapura, uma aposta no crescimento do populoso Sudeste Asiático.

A empresa em questão opera plataformas de comércio eletrônico na Indonésia, Malásia, Filipinas, Cingapura, Tailândia e Vietnam e vende de tudo, desde panelas de arroz até smartphones. Segundo o Alibaba, serão investidos US$ 500 milhões em ações recém-emitidas pela Lazada e outros US$ 500 milhões da compra de ações de titularidade dos acionistas existentes, incluindo a investidora especializada em startups de internet, Rocket Internet; o operador britânico de supermercados, Tesco; e a empresa sueca de investimentos, Investment AB Kinnevik.

O investimento do Alibaba valoriza a Lazada em US$ 1,5 bilhão, de acordo com declarações de seus acionistas. “Com o investimento na Lazada, o Alibaba ganha acesso a uma plataforma com uma grande e crescente base de consumidores fora da China e uma sólida equipe de gestão”, disse o presidente do Alibaba, Michael Evans, em declaração à Bloomberg. “A globalização é uma estratégia fundamental para o crescimento do Grupo Alibaba hoje e no futuro”, acrescentou.

A meta do grupo chinês é conseguir pelo menos metade da receita da empresa no exterior, com a aquisição da Lazada ampliando as vendas de vestuário e eletrônicos em seis mercados do Sudeste Asiático.

Fonte: CanalTech