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9 sinais de que a Amazon está perseguindo “oportunidade de US$ 400 bilhões”

Por: Eduardo Mustafa

Graduado em 'Comunicação Social - Jornalismo' com experiência em negócios, comunicação, marketing e comércio eletrônico e pós-graduado em 'Jornalismo Esportivo e Gestão de Negócios'. Foi editor do portal E-Commerce Brasil, do Grupo iMasters (2015 /2016), e atualmente é executivo sênior de contas na Gume

Jeff Bezos está rindo a toa. A gigante Amazon tem visto suas receitas crescerem fortemente desde seu lançamento, em meados da década de 90 – muito graças à entrada agressiva em novos mercados. É o que ele fez com a Amazon Web Services, por exemplo, que virou a principal nuvem de toda a internet.

A empresa, que nasceu como um e-commerce, agora pode entrar no próximo grande mercado dela: logística. São 9 sinais de que a empresa busca este novo mercado, avaliado em US$ 400 bilhões. A empresa tem tentado manter isto em segredo… mas não é algo que você possa esconder facilmente.

Com uma operação de logística, a companhia de Jeff Bezos passa a poder “ignorar” certos parceiros como a UPS e o FedEx, além de tornar seu produto ainda mais competitivo.

Confira os nove sinais:
– Chamou-se de “servidor de serviços de transporte” pela 1ª vez na vida, em seus resultados.
– Alugou 20 aviões de carga.
– Registrou a Amazon China como uma operadora de navios de carga, permitindo o envio de produtos da China para os Estados Unidos.
– Comprou milhares de caminhões com a marca da Amazon.
– Aumentou o número de armazéns.
– Contratou uma empresa de recrutamento para encontrar executivos que tenham experiência no mercado de entregas de pequenos produtos.
– Começou a operar um serviço de entregas aéreas na Europa pouco antes do Natal.
– Começou a ter problemas de relacionamento com a UPS, seu maior parceiro para entregas. Motivo? Aumento de custos.
– Comprou 75% da companhia de entregas francesa Colis Privé. A Amazon já era dona de 25%.

Tudo isso aponta para a possibilidade da Amazon estar entrando em logística – e como a AWS, primeiro a empresa deverá apenas suprir sua própria demanda e depois abrir espaço para outras empresas usarem seus serviços. A AWS, por exemplo, possui clientes como a GE e o Netflix (este, um concorrente direto da Amazon no serviço de streaming).

Fonte: Infomoney