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Vendas: quais são as oportunidades para marketplaces em 2014?

Por: Alice Wakai

Jornalista, atuou como repórter no interior de São Paulo, redatora na Wirecard, editora do Portal E-Commerce Brasil e copywriter na HostGator. Atualmente é Analista de Marketing Sênior na B2W Marketplace.

Markeplaces virtuais como Amazon e eBay dão aos lojistas da internet a possibilidade de mostrarem produtos, entrarem no mercado e vender para clientes em potencial que geralmente são difíceis de alcançar. Em 2014, há muitos marketplaces já conhecidos e também novos players que podem dar aos vendedores novas oportunidades de lucro.

Existem duas formas dos marketplaces criarem valor para seus vendedores virtuais:

Primeiro, marketplaces mais populares como Amazon e eBay podem fornecer aos vendedores, os compradores não captados pelos filtros de SEO (Search Engines Optimization) ou anúncios tradicionais. Esses compradores geralmente procuram produtos nos marketplaces com mais frequência do que no buscador do Google, como é o caso da Amazon que tem aproximadamente 100 milhões de visitantes todo mês e possui um número razoável desses compradores. Outros marketplaces como Sears ou Best Buy também têm a marca reconhecida por fornecer o mesmo tipo de clientes em potencial.

Segundo, marketplaces virtuais podem colocar os vendedores no primeiro ou segundo lugar nos rankings de links de SEO. Isso porque marketplaces com sua extensa variedade de produtos, investimentos maciços em marketing e valor nos rankings aparecem frequentemente no topo dos resultados de Search Engine e podem atrair mais compradores que um ecommerce pequeno.

Marketplaces como veículo de Promoção de Vendas

Quando um vendedor escolhe vender em um marketplace ele considera alguns pontos. Geralmente um marketplace é visto como um veículo de promoção de vendas.

Vender na Amazon, por exemplo, vai custar ao vendedor tempo, já que os produtos vendidos lá precisarão ser listados ou mantidos. Também pode significar ter despesas enxutas, já que vendedores baixam com frequência os preços de seus itens, além de custos em termos de taxas. Desde que todos esses custos inerentes possam ser monitorados em transações individuais, alguns vendedores podem achar caro vender em marketplace como a Amazon.

Mas de qualquer forma se considerarmos, que cada site de ecommerce tem uma despesa similar e que cada despesa geralmente não é considerada nas transações básicas pode haver uma boa relação custo-benefício. Por exemplo, o custo de listar e manter produtos, custos com anúncios pay-per-click ou serviços de SEO são pagos à parte pela maioria dos vendedores. Todos estes custos acabam impactando as despesas muito mais do que as tarifas ou preços do marketplace no final das contas.

Também é importante entender que há um tipo de produto para cada marketplace. Cabe aos vendedores procurar marketplaces que tenham tráfego relevante para seus produtos e preços. Alguns produtos podem vender bem na Amazon e no eBay, mas não são boas escolhas no Newegg. Da mesma forma pode existir produtos que podem ser vendidos com boas margens de lucro no Sear.com, mas não na Rakuten. Portanto, a regra é: procure e escolha o marketplace mais adequado. Boas conversões!