O marketing precisa estar onde estão os consumidores. No digital, portanto, é preciso estabelecer estratégias nesse ambiente para que um e-commerce cresça e apareça. Isso não quer dizer, claro, que as mídias tradicionais não tenham espaço, mas perdem o protagonismo para outras iniciativas.
Afinal, quando rolo o feed de notícias nas redes sociais ou leio artigos em blogs e portais, é o momento em que mais me inclino a clicar em anúncios de produtos — quando eles são bem segmentados para o meu perfil de consumo.
E isso é ótimo, já que o alcance das lojas digitais depende apenas dos limites impostos pelo próprio vendedor (ou por eventuais regulações, a depender do tipo de produto). Assim, se a loja quiser entregar no mundo todo, ela pode; se quiser vender apenas localmente, no caso de produtos alimentícios artesanais suscetíveis a entregas em longas distâncias, por exemplo, ela também pode.
Portanto, se sua empresa ainda não tem uma estratégia de marketing digital definida, está mais do que na hora de começar. Mesmo que se esteja começando do zero, ainda assim é possível estabelecer ações de curto, médio e longo prazos. A curto prazo, é necessário criar a base que norteará todo o trabalho: sua persona, o perfil de cliente que quer atingir com suas ações de publicidade. Nessa etapa são mapeadas características como idade, ocupação, hobbies, hábitos diários, crenças, etc. dessa “pessoa ideal”.
Tendo a persona em mente, é possível partir para a hora de pôr a mão na massa, ou melhor, no marketing. Algo que proporcionará retorno quase que imediato serão anúncios pagos nas plataformas que você mapeou e onde sua persona está presente. Se o perfil do produto ou serviço da sua companhia é mais corporativo, provavelmente o melhor lugar para investir será o LinkedIn, por exemplo. Buscas patrocinadas também oferecem resultados rápidos.
Mais a médio e longo prazos, a criação de conteúdo para que seu site seja encontrado em buscas. Aqui entra o famoso SEO, estratégia que orienta as melhores práticas para que um site seja mais bem colocado nos resultados de busca de sites como o Google. Perfis nas redes sociais também são bem-vindos — e é importante levar em consideração a pesquisa de personas para criar os conteúdos a serem postados.
Aliás, existe mais uma vantagem em investir nessas estratégias: a cada iniciativa, é possível colher e medir dados que servirão de insumo para novas decisões e ações posteriores. O próprio marketing digital se retroalimenta com informações que validam aquilo que está funcionando ou não, de forma que torna possível sempre refinar as iniciativas.
Nisso tudo, é importante lembrar que estamos falando de estratégia em primeiro lugar. Será pouco efetivo criar blog posts sem um bom estudo de palavras-chaves antes. Ou começar campanhas sem saber como otimizar os custos. Ou, ainda, abrir perfis em redes sociais sem ter planejado que tipo de conteúdo será postado.
Claro que é importante estar presente no digital, mas é preciso investir de corpo e alma, sem “fazer por fazer”. Se você não tem esse tipo de expertise nem ninguém na empresa pode ajudar, recorra a bons parceiros para que o investimento em marketing não seja frustrado, mas sim extremamente bem-sucedido.