Quando se fala em e-commerce, é muito comum pensar em vendas online realizadas diretamente ao consumidor final. No entanto, um modelo de negócio que vem crescendo cada vez mais no comércio eletrônico é o B2B, no qual as transações comerciais ocorrem entre empresas. Neste artigo, você conhecerá exemplos de e-commerce B2B e poderá conferir dados do mercado. Esses, revelam a expansão do setor em âmbitos nacionais e internacionais e os motivos pelos quais este crescimento tem se tornado realidade.
Primeiramente, é importante compreender o significado da sigla B2B. O termo vem da expressão Business to Business. Traduzida para o português, significa Empresa para Empresa ou Negócio para Negócio. Ela é utilizada para se referir ao comércio envolvendo empresas, e não transações entre uma instituição e o consumidor final. Tradicionalmente, seu formato de operação costuma acontecer a partir de visitas presenciais, realizadas pelos representantes comerciais. Entretanto, nos últimos anos o setor vem ampliando consideravelmente a sua participação no comércio eletrônico — e isso tem ocorrido por meio de vendas digitais.
Para se ter uma ideia, a previsão é que as operações digitais B2B nos Estados Unidos movimentem US$ 1,2 trilhões em 2021. Na prática, isso representará mais de 14% das vendas Business to Business do país. Esta estimativa foi realizada pela Forrester Research, em 2017, considerando a maturidade do comércio eletrônico norte-americano. E este cenário de crescimento não é muito diferente no Brasil, já que as corporações estão percebendo cada vez mais as vantagens de estarem no mercado digital.
O que está por trás da expansão do e-commerce B2B?
A expansão do comércio eletrônico Business to Business envolve, principalmente, o comportamento do consumidor atual, os benefícios de contar com um canal de vendas digital e os efeitos da pandemia e a importância de não se limitar ao físico.
Se você ainda não tem certeza se investir num e-commerce B2B é vantajoso, entenda os seguintes aspectos. O primeiro ponto a ser destacado é a velha frase “por trás de todo CNPJ, existe um CPF”. Ou seja, apesar do consumidor Business to Business ser uma empresa, quem realiza as compras são pessoas físicas, seja o próprio dono do estabelecimento ou o profissional responsável pelo setor.
Tendo isso em mente, fica fácil perceber o que estes consumidores desejam. Em suma, eles querem a mesma praticidade, rapidez e comodidade das suas compras pessoais, realizadas em lojas virtuais B2C – Empresa para Consumidor. Perceba! Se ele está cada vez mais inclinado ao comércio eletrônico na hora de consumir para si, consequentemente, também irá preferir os canais digitais na hora de efetuar as compras para a empresa. O que nos revela a importância de uma corporação B2B estar inserida no mercado digital.
Outro fator que não se deve desconsiderar são as próprias vantagens de um e-commerce Business to Business. Com ele, é possível: aumentar a sua carteira de clientes, alcançando as empresas que era inviável atender através do sistema de representantes comerciais; reduzir os custos referentes à locomoção dos representantes e falhas na operação; vender em qualquer dia e horário etc.
Além disso, a pandemia da Covid-19 e a consequente necessidade do isolamento social, deixou ainda mais evidente a relevância de não operar apenas no físico. Inclusive, o contexto de pandemia impulsionou muitas empresas B2B a investirem num e-commerce, já que as vendas realizadas pelos representantes estavam impossibilitadas no período de intensificação do isolamento.
Exemplos de e-commerce B2B
Basicamente, as operações digitais B2B podem ser executadas por indústrias, distribuidoras, marcas que comercializam para revendedores etc. Afinal, são modelos de negócio que envolvem a venda para outras empresas, e não para o consumidor final. Nesta perspectiva, é importante salientar a necessidade de contar com uma plataforma de e-commerce que esteja pronta para atender a uma instituição Business to Business e que seja versátil e flexível para possibilitar customizações, de acordo com as necessidades e particularidades da corporação.
Não é mistério para ninguém que as operações B2B são mais complexas e burocráticas do que as B2C. Portanto, é fundamental definir o software ideal, se atentando a alguns aspectos que são especificidades deste segmento do mercado, como: variação de regras fiscais, condições comerciais diferenciadas, variedade de tipos de pagamento, limite no pedido mínimo etc.
Ademais, existem duas opções para você operar em relação à disponibilização do acesso dos consumidores. É possível configurar a plataforma de modo que os usuários só consigam entrar na loja para visualizar os produtos e comprá-los, após se cadastrarem e obterem a aprovação do e-commerce. Ou, ainda, permitir o acesso a qualquer cliente, mas liberar a venda a partir de um pedido mínimo. A escolha de qual estratégia adotar depende exclusivamente dos objetivos do lojista.
Além disso, é fundamental se atentar à experiência que o e-commerce proporcionará aos consumidores. É imprescindível que a jornada de compra oferecida seja breve, intuitiva e fluida, evitando que haja desistências e abandono de carrinho. Ofereça uma trajetória de consumo personalizada, de acordo com o perfil das suas empresas clientes, trazendo segurança e credibilidade e, consequentemente, garantindo excelentes resultados de performance e venda. Desta maneira, você se consolidará no comércio eletrônico e aumentará a sua participação no mercado.