Como vai ser 2016 para o content marketing? A resposta mais precisa seria “não sei”. No entanto, as empresas insistem em fazer previsões.
Por isso, anotamos as apostas de 12 sites estrangeiros renomados para o ano que está prestes a se iniciar, e as resumimos em 20 previsões. Daqui a 12 meses, publicaremos uma nova matéria checando quais estavam corretas. Daí vem o nosso único palpite aqui, na Tracto: apenas metade dessas previsões vai se confirmar. Afinal, foi assim no ano passado.
O que será do content marketing em 2016 foi o tema da edição #26 do podcast Content Marketing Brasil, que você ouve logo abaixo. E você lê mais abaixo as 20 previsões.
Eis as previsões para 2016:
- Empresas produzirão mais conteúdo do que em 2015. Haverá mais oferta de conteúdo do que consumo. É o que os americanos chamam de content shock.
- Para produzir conteúdo relevante e que fuja da overdose de postagens, será preciso contratar mais gente ou terceirizar a tarefa. Vai ser um bom ano para colaboradores, como freelancers.
- Empresas procurarão construir mais fidelidade do público, aproximando-se de comunidades ou influenciadores que dialoguem com seus grupos, para promover conversas personalizadas e em múltiplos canais.
- Mobile First será a norma. Profissionais vão se especializar ainda mais em conteúdos para dispositivos móveis. Não se trata apenas em disponibilizar sites responsivos, mas sim em desenvolver soluções para mobile.
- O Facebook se tornará quase totalmente mobile.
- Haverá mais conteúdos com prazo de validade, tipo Snapchat.
- Conteúdo patrocinado continuará crescendo, mas, quando mal feito, vai matar a credibilidade dos veículos. Isso inclui native advertising.
- Grandes marcas de diversos setores vão comprar plataformas de mídia, a exemplo do que já fez no passado a Amazon.
- Instagram vai alcançar Facebook e Twitter no ranking de importância das plataformas de social mídia.
- A lógica do “pay for play” vai aumentar. Vai ser mais difícil fazer com que seu conteúdo seja visto ou compartilhado em redes sociais sem pagar para promovê-lo.
- Plataformas de Live Streming, como Periscope, ganharão popularidade.
- Ferramentas de automação de marketing continuarão crescendo a passos largos. Haverá cada vez mais players nesse mercado, que é liderado por Hubspot, Marketo e outros do mesmo porte.
- Marcas terão mais conteúdo inspiracional.
- Nem todas as empresas vão conseguir contar boas histórias e cativar sua audiência. Por isso, vão procurar se aperfeiçoar em curadoria.
- Produtores de conteúdo vão se dar conta: é preciso escrever menos e ser mais assertivo e atraente.Vídeo continuará crescendo — nas redes sociais, inclusive — e caminhando para ser o principal formato online. Estima-se que vá passar o texto em 2019.
- Mais empresas procurarão analisar o real Retorno Sobre Investimento (ROI).
- Plataformas de distribuição de conteúdo, como Apple News, Amazon Fire TV, Facebook Instant Articles, Google AMP, Twitter Moments e Snapchat Discover, entre outras, terão tanta força quanto as homepages de sites já tiveram um dia.
- Streamings e timelines de redes como Facebook e Twitter vão perder força. O desafio será encorajar conversas em aplicativos fechados, como WhatsApp e Facebook Messenger, entre outros.
- Algoritmos vão conviver ainda mais com o content marketing, coletando dados gerados por usuários e se tornando mais um “contador de histórias úteis”. Até para que isso funcione, conteúdos devem ser pensados e estruturados de forma consistente.
- Usuários substituirão o Google por redes sociais. Assim, SEO vai perder força, enquanto novas opções de compartilhamento vão aparecer.
Fontes:
Extraímos de 12 fontes essas 20 previsões:
- Business to Community
- Contently
- Content Marketing Institute
- eConsultancy
- eMarketer
- Forbes
- iMedia Connection
- Marketing Profs
- Meme Burn
- Nieman Lab
- Pardot
- Social Media Today
Republicado com autorização do autor. Originalmente disponível em: http://www.tracto.com.br/20-previsoes-de-content-marketing-para-2016-quantas-estarao-certas/