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Vendedor é peça fundamental para concluir transformação digital, diz VP de marketing e vendas da Pmweb

Por: Júlia Rondinelli

Editora-chefe da redação do E-Commerce Brasil

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e especialização em arte, literatura e filosofia pela PUC-RS. Atua no mercado de e-commerce desde 2018 com produção técnica de conteúdo e fomento à educação profissional do setor. Além do portal, é editora-chefe da revista E-Commerce Brasil.

A transformação digital, caso seja exclusiva e separadora, perde seu sentido real. De que vale uma parcela dos consumidores ter acesso ao mundo conectado de e-commerce, Martech, dados e outras ferramentas sem a inclusão de quem realmente precisa de inovação? O questionamento traz, especificamente, uma dúvida sobre o papel do vendedor nisso e uma afirmação: ele deve ser uma das peças centrais dessa grande engrenagem de consumo.

Segundo Augusto Rocha, VP de Vendas e Marketing da Pmweb, é inadmissível deixar a classe trabalhadora para trás. Ele deixou isso bem claro durante a palestra “Como não deixar a maioria para trás – A transformação digital do varejo”. “Falar de inovação é fácil, mas é preciso pensar em formas de ajudar empreendimentos com atuação total ou parcialmente física com a transformação digital. Isso significa entregar a tecnologia de venda para quem realmente precisa: o vendedor”, explica.

Para isso, o executivo entender que a mudança inicial está no aumento de produtividade. De acordo com ele, o vendedor brasileiro tradicional, aquele que oferece o atendimento mais atencioso e personalizado possível aos que entram na sua loja, não tem o que fazer em partes do expediente.

A luta contra a ociosidade e, portanto, tempo que poderia representar capacitação ou ajuda à empresa, pode ser ganha com a entrega de ferramentas a ele. Mostrar a ele como entender o novo consumidor ou ensinar técnicas modernas de venda podem ser caminhos.

Dicas

A inclusão do vendedor à transformação digital do varejo é o objetivo principal. Sendo assim, práticas simples de dia-a-dia podem contribuir para o desenvolvimento profissional do funcionário e, ainda, fazer com que a companhia ganhe uma mão-de-obra mais especializada.

O relacionamento com clientes no WhatsApp, por exemplo, deve ser medido com controle da potência. Isso consiste em dosar a proatividade e o envio de propagandas ao consumidor, dando espaço para ele decidir e não se incomodar. A abordagem deve ser moderada para que ele se atraia naturalmente pela marca.

Para evitar que o papel do vendedor seja limitado, pensar a interação consumidor-vendedor, munida de informação e dados daquele produto, ajuda muito. É possível que o cliente se sinta melhor atendido e o funcionário ainda mais respeitado.

“Ser inteligente vai além de adotar a digitalização aos processos da empresa. O empoderamento do vendedor, dando sugestões sobre o cliente, medindo metas e fornecendo informações sobre o mercado faz parte da motivação deste empregado. Não podemos deixar ninguém para trás”, encerra Rocha.

Confira os slides da apresentação:

 

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Por Lucas Kina, especial para o E-Commerce Brasil.