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Metade das vendas de produtos não-alimentares serão online até 2025

Por: Lucas Kina

Jornalista e repórter do E-Commerce Brasil

O online representará metade (49,7%) de todas as vendas não alimentares em apenas três anos, de acordo com uma nova pesquisa da Retail Economics para a empresa de tecnologia de entrega de comércio eletrônico Metapack. O levantamento aponta que, até 2025, espera-se um adicional de 19,6 bilhões de libras esterlinas em entregas domiciliares online, tendo em vista a revolução da modalidade home office e, por consequência, a aceleração das mudanças no e-commerce.

O relatório Ecommerce Delivery Benchmark, que usou dados proprietários e descobertas de um painel de mais de 6.000 consumidores, mostrou que aqueles que trabalham mais em casa desde a pandemia têm duas vezes mais chances de ter transferido mais gastos on-line permanentemente em comparação com aqueles que não experimentou uma mudança no local de trabalho.

Mais de um quarto (27,3%) dos compradores do Reino Unido esperam mudar permanentemente mais de suas compras online.

No entanto, o impacto duradouro do Covid-19 não será sentido igualmente em todas as categorias de varejo. A pesquisa prevê que vestuário, artigos para o lar e saúde e beleza passarão por uma maior mudança permanente online.

Como consequência da aceleração do comércio eletrônico, mais de um terço (35,8%) dos compradores do Reino Unido esperam visitar menos as lojas no futuro. Isso está à frente dos consumidores de outros países, com 28,7% dos americanos, 20,8% dos alemães e 17,2% dos consumidores franceses esperando reduzir as compras físicas.

O relatório investiga os principais tipos de consumidores e descobre que a nova onda de compradores on-line está mais exigente em velocidade de entrega, com mais de um terço (37,5%) valorizando a velocidade à frente da conveniência, custo e pegada de carbono das entregas.

“Embora a demanda por velocidade exerça pressão sobre as cadeias de suprimentos, os trabalhadores domésticos têm maior capacidade e maior disposição de pagar por entregas e devoluções em comparação com os compradores on-line médios, o que é fundamental para a lucratividade em meio ao aumento dos custos e às expectativas elevadas dos clientes”, conclui Richard Lim, executivo-chefe da Retail Economics.

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Fonte: Retail Gazette