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Boa Vista: vendas online e delivery são nova realidade para 69% das empresas

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

Desde o advento da crise do coronavírus, 45% das empresas procuraram se adaptar à nova realidade e 69% afirmam que as ações tomadas serão permanentes no futuro. Entre as iniciativas implantadas diante do atual cenário incluem-se as vendas online e o delivery.

Os aplicativos e as redes sociais passaram a ter um papel crucial nos últimos três meses. No total, 83% das empresas consultadas afirmam que estão utilizando essas ferramentas para incremento nas vendas, segundo  pesquisa da Boa Vista.

No setor da indústria, bem como em empresas de médio e grande porte, destaca-se o home office como ação de “adaptação e sobrevivência”, e consequente redução de custos.

Tecnologia para aumentar vendas

Outro dado importante é que 47% dos empresários procuraram por novas tecnologias que trouxessem mais clientes, mas, ao mesmo tempo, 62% continuam em busca de soluções para reduzir a inadimplência. Já no que se refere a oportunidades geradas durante a crise, apenas 16% das empresas afirmam ter obtido alguma vantagem para os negócios.

O levantamento feito pela Boa Vista também constatou que para 88% dos empresários do país só deverão retornar ao ritmo normal no longo prazo, ou seja, os resultados deverão começar a aparecer ao final de 2021. E 68% das empresas ainda requerem apoio para conseguir sobreviver e 85% anseiam por conseguir crédito com menos burocracia.

Metodologia

A Pesquisa ‘Fotografia atual dos negócios, acesso aos programas de apoio aos empresários e perspectivas de recuperação’ foi realizada pela Boa Vista em junho, com 1.260 empresários, representantes dos setores do comércio, indústria e serviços, de todas as regiões do Brasil. Para a leitura dos resultados considerar cerca de 2 p.p. (pontos percentuais) de margem de erro e 90% de grau de confiança.

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