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Vendas do Magazine Luiza desaceleram no 3º trimestre e lucro cai quase 90%

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

O Magazine Luiza teve forte queda no lucro do terceiro trimestre, uma vez que a desaceleração das vendas após um pico durante os primeiros meses da pandemia e maiores gastos com marketing pesaram na margem da varejista.

A companhia anunciou na quinta-feira (11) que seu lucro ajustado de julho a setembro somou R$ 22,6 milhões, quase 90% de queda ante os R$ 215,9 milhões reportados um ano antes.

As vendas totais, incluindo lojas físicas, e-commerce com estoque próprio e marketplace (3P) cresceram 12% ano a ano, para R$ 13,8 bilhões, com impulso do e-commerce, que avançou 22%, e redução de 8% nas lojas físicas. No ano passado, o comércio eletrônico da companhia tivera um salto de 148%.

“A performance das lojas físicas foi impactada pela piora dos indicadores macroeconômicos como o aumento da inflação e da taxa de juros”, afirmou o Magazine Luiza no relatório.

Como reflexo do contínuo ganho de participação dos canais digitais nas vendas, a margem bruta ajustada da companhia caiu 1,5 ponto percentual ano a ano, para 24,7%.

Ainda assim, a empresa citou dados de consultoria para afirmar que teve ganho de participação de mercado no período.

E as despesas operacionais ajustadas subiram a 20,6% da receita líquida, alta de 1,1 ponto, com menor diluição das despesas nas lojas físicas e aumento das despesas de marketing no e-commerce.

Com isso, o resultado operacional do grupo medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado caiu 37,5% no comparativo anual, a R$ 351 milhões. A margem Ebitda caiu de 6,8% para 4,1%.

O Magazine Luiza afirmou ainda que o total de transações processadas por seu braço financeiro somou R$ 18,5 bilhões no trimestre, salto de 98,5% em um ano. A base de cartões de crédito atingiu 6,6 milhões de cartões, 33,3% maior.

A empresa terminou setembro com um saldo de caixa ajustado de R$ 9,1 bilhões.

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Fonte: Reuters, via Money Times