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Vendas da L'Oréal se recuperam com ajuda da China e do e-commerce

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

A L’Oréal, maior grupo de cosméticos do mundo, divulgou um crescimento de receita acima do esperado para o quarto trimestre nesta quinta-feira (11), impulsionado pelo aumento das vendas na China e apoiado por seus negócios online durante a pandemia do coronavírus.

Varejistas de luxo e empresas de beleza tiveram seus lucros prejudicados pelo fechamento de lojas duty-free em aeroportos e lojas de rua, enquanto a crise da saúde mudou os hábitos dos consumidores, pois as pessoas ficam em casa e as máscaras reduzem a demanda por cosméticos.

Mas a L’Oréal disse que a demanda por produtos para a pele estava particularmente forte e se beneficiou de uma flexibilização dos bloqueios no segundo semestre de 2020, com a reabertura dos salões de beleza.

L’Oréal registra lucro em 2020

A dona das marcas Maybelline e Lancôme disse que as vendas alcançaram 7,88 bilhões de euros (US$ 9,56 bilhões) no período de outubro a dezembro.

Isso foi estável em relação ao ano anterior, em uma base reportada, mas um aumento de 4,8% quando os efeitos cambiais e as aquisições foram eliminados, superando as previsões que variavam de crescimento estável a 3%.

O grupo registrou uma queda de 5% no lucro líquido para 2020 como um todo, em 3,75 bilhões de euros, e disse que aumentaria seus dividendos em 3,9%, para 4 euros por ação.

As margens operacionais da L’Oréal alcançaram 18,6%, inalteradas em relação ao ano anterior.

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Fonte: Reuters