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Uso de dados comportamentais para a transformação do e-commerce

Por: Giuliano Gonçalves

Jornalista e editor do portal E-Commerce Brasil, possui formação em Produção Multimídia pelo SENAC e especialização em técnicas de SEO. Sua missão é espalhar conteúdos inspiradores.

Um dos desafios para o lojista de e-commerce é entender os dados comportamentais do consumidor. Para isso, entretanto, ferramentas de análise têm a capacidade de entender a jornada e, por que não dizer, os hábitos de cada cliente. Durante o The Future of E-commerce – Marketing, Pablo Ribeiro, Diretor Geral da M3, explicou um pouco sobre como realizar essa análise para organizar o e-commerce de acordo com o perfil do consumidor.

Antes de começar a análise de dados, Pablo ressalta a importância de o profissional ter em mente qual o dado ele quer obter — e o que essa informação irá contyribuir para o negócio. Feiro isso. “Ele precisa registrar toda análise realizada para, daqui algum tempo, comparar o progresso. Esse dado também será muito importante para a previsão do comportamento do cliente, assim como para realizar qualquer melhoria”.

Informações como análise de quem compra, qual a frequência e valor monetário das compras podem ser adquiridas na própria plataforma de e-commerce, segundo Ribeiro. São dados que, quando agrupados em tabelas, permitem conhecer melhor os hábitos dos consumidores. “É daí que nascem os clusters de clientes que sinalizam os que mais trazem dinheiro para o negócio”, explicou.

Além de saber quem mais traz dinheiro para o e-commerce, o lojista passa a, literalmente, entender os hábitos de compras dos seus clientes. Daí nasce a previsibilidade de compras futuras, pois é possível adaptar a loja de acordo com as mudanças de comportamentos da pessoa. “Eu consigo saber quantos clientes voltarão a comprar daqui x meses e o tanto de receita que eu terei”, assegurou, completando que 10% das pessoas voltam a comprar em cerca de 12 meses, de acordo com a atividade do e-commerce.

Previsibilidade na Black Friday 2020ong>

Mais do que em qualquer outra edição da Black, a estratégia baseada em dados será imprescindível para o evento deste ano — será peça fundamental para o sucesso de vendas. “Para mim, essa data é ainda mais esperada do que nos outros anos. A expectativa é que seja 40% maior, e isso aumenta ainda mais a responsabilidade na gestão de dados”. Para Ribeiro, pontos como a análise da capacidade de estoque x capacidade de vendas x novos produtos deve ser crucial. “Faça uma estratégia de produtos que realmente façam sentido vender agora, porque depois pode haver um problema de abastecimento em janeiro, por exemplo”.

Omnichannel

Estruturas omnichannel não são muito exploradas, onde muitas lojas não ajudam nesse quesito e 95% dos consumidores não conseguem fazer a troca nas grandes lojas, por exemplo, assim como a retirada do produto. “Para solucionar isso, há grandes plataformas de e-commerces que trazem soluções omnichannel. Não dá mais pra fazer ‘puxadinhos’, porque não funciona. Isso requer um investimento em tecnologia para as lojas se tornarem hubs de distribuição. O consumidor está cada vez mais omnichannel, e esse é um caminho sem volta”, finalizou.

Por Giuliano Gonçalves, via E-Commerce Brasil