Após a inauguração do Centro de Inovação em Miami e abertura das APIs com o lançamento do Visa Developer, a operadora de cartões se posiciona no mercado como uma empresa que está atenta à transformação digital. Durante o CIAB, o VP de Produtos da Visa, Percival Jatobá, pontuou a estratégia da companhia em criar tecnologias mais seguras e convenientes com foco especial na experiência de compra.
“Se pudéssemos prever o futuro dos meios de pagamentos, eu citaria três grandes pilares: segurança, experiência do usuário e interoperabilidade”, pontua Jatobá. Segundo ele, a Visa vive um novo posicionamento na criação de novos rumos para esse mercado e está pautada por esses pilares.
Em fevereiro desse ano, a operadora abriu sua rede para desenvolvedores de softwares e aplicativos como objetivo de ajudar instituições financeiras, comércios e empresas de tecnologia atenderem às necessidades dos consumidores. Já o Centro de Inovação recém-lançado atenderá aos emissores de cartão, varejistas, parceiros e desenvolvedores da América Latina e Caribe com a missão de proporcionar um ambiente de cocriação da próxima geração de soluções de pagamento.
E esse direcionamento se mostra bastante assertivo diante da desconstrução que o brasileiro vive hoje do cartão plástico. Com a entrada de modelos disruptivos nos negócios bancários, principalmente a forte pressão das fintechs, a Visa acredita que a transformação digital já chegou e as empresas desse ecossistema precisam se reposicionar.
“Eu vejo com bons olhos a entrada das fintechs no mercado financeiro. Com o rápido avanço da tecnologia, é estupidez tentarmos barrar a inovação. O movimento conjunto dos bancos brasileiros em se tornar parceiros dessas startups também é assertivo e toda indústria sai ganhando”, opina Jatobá.
Para ele, os brasileiros são adeptos da tecnologia e enxergam a inovação como um passo da modernização. “O maior desafio para a massificação dos novos meios de pagamentos é cultural, porém, como o consumidor adora novidades, tenho certeza que em breve viveremos uma nova era com recursos de tecnologia vestíveis e internet das coisas”, conclui.
Fonte: Decision Report