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Twitter começa a testar recurso 'Shops' para aumentar social commerce nos EUA

Por: Giuliano Gonçalves

Jornalista do portal E-Commerce Brasil, possui formação em Produção Multimídia pelo SENAC e especialização em técnicas de SEO. Sua missão é espalhar conteúdos inspiradores.

Em outubro do ano passado, mostramos aqui que o Twitter Inc (TWTR.N) apresentava recursos de anúncio. À época, a intenção era a de direcionar o marketing aos usuários da rede social. Hoje, 09/03, a empresa passa a testar o recurso Shops, com exibição de até 50 produtos à venda em perfis empresariais. Esse comunicado foi dado como parte de um esforço para ganhar uma fatia do mercado norte-americano de social commerce, avaliado em US$ 45 bilhões de dólares.

Vale lembrar que Facebook e Instagram, de propriedade da Meta Platforms Inc (FB.O), têm sido líderes no social commerce, permitindo que os comerciantes criem lojas virtuais e vendam produtos.

Imagem do logo do aplicativo do Twitter em tela de smartphone

Nos testes do recurso Shops, pessoas visualizavam o produto no Twitter e, em seguida, eram redirecionadas ao site do comerciante para finalizar a compra via social commerce.

Por enquanto, só nos EUA e para iPhone

O teste beta do Twitter Shops estará disponível para empresas selecionadas nos Estados Unidos e será visível para as pessoas que usam o aplicativo Twitter para iPhone, disse a empresa.

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A operadora de telefonia móvel americana Verizon (VZ.N), uma das parceiras de testes, apresentou capas para iPhone e carregadores sem fio em sua loja do Twitter na quarta-feira. Na ocasião, pessoas visualizavam o produto no Twitter e, na sequência, eram redirecionadas para o site do comerciante para finalizar a compra via social commerce.

Vale lembrar que esse teste é uma expansão a um recurso anterior — que o Twitter começou a testar no ano passado. Permite, por exemplo, que as marcas exibam até cinco produtos no topo de seus perfis no Twitter.

Testando o live commerce

A empresa com sede em São Francisco também está experimentando compras transmitidas ao vivo. Neste caso, a ideia é permitir que as pessoas comprem roupas, acessórios e outros itens enquanto assistem a vídeos ao vivo da marca sobre os produtos.

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Fonte: Reuters