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Tecnologia é o coração de varejistas virtuais

Por: Redação E-Commerce Brasil

Equipe de jornalismo E-Commerce Brasil

Estudo mostra que atraso de 1 segundo no carregamento de uma página web resulta em 7% de vendas perdidas.

Em 2006, quem comprava pela Internet aceitava esperar, em média, quatro segundos pelo carregamento do site. Hoje, a paciência do internauta chega ao fim em dois segundos, segundo dados da consultoria Forrester Research indicados em levantamento da Compuware, que fornece soluções de monitoramento de aplicações. A ansiedade do internauta mostra a relevância da tecnologia para negócios na rede.

Isso sem falar nos aspectos ligados à segurança de transações em sites de comércio eletrônico. “No caso do comércio eletrônico, a tecnologia é ainda mais estratégica, porque em uma loja on line o concorrente está a um clique de distância”, diz Alexandre Kazuki, diretor de marketing da área de servidores, armazenamento e redes da HP.

O estudo da Compuware mostra também que um atraso de um segundo no carregamento de uma página Web resulta em uma queda de 16% na satisfação do cliente e em 7% de vendas perdidas. Para garantir um tempo de resposta que dê ao consumidor a percepção de imediatismo é preciso azeitar inúmeros elementos tecnológicos, entre eles a infraestrutura e as aplicações usadas pela loja. “O mais trivial é ter uma lnraestrutura flexível, porque, se houver uma promoção muito bem sucedida, ocorre uma explosão de demanda e essa promoção pode ser um sucesso ou jogar contra a imagem da empresa”, ressalta Kazuki.

Nesse contexto, uma alternativa é a adoção do modelo de computação na nuvem, no qual a demanda é elástica e o pagamento se da conforme o uso.

Monitoramento

É necessário também garantir a qualidade das aplicações. Para isso, é preciso testá-las e monitor seu desempenho, identificando pontos de gargalo entre o navegador do cliente e os servidores da loja virtual. “É preciso realizar testes de stresse para garantir o atendimento de determinado volume de usuários”, diz Takahiko Yoshida, vice-presidente da Compuware para  América Latina. “Também é importante testar a sequência de passos para o usuário realizar determinada ação”, acrescenta Walter Hildebrandi, diretor de tecnologia da Netshoes, segunda maior varejista virtual do país, segundo dados da comScore de julho. Naquele mês, a empresa registrou 5,1 milhões de visitantes únicos, atrás apenas de Americanas.com, com 5,2 milhões.

Hildebrandi enumera três sistemas vitais para a operação da varejista de artigos esportivos que atua exclusivamente na Internet desde 2007. O primeiro é o site, único sistema visível para o cliente e por meio do qual ele realiza a transação. O segundo é o software de gestão empresarial (ERP), classificado pelo diretor como o “coração da Netshoes”. “A empresa inteira trabalha em cima desse sistema”, justifica. Por último, está a solução de gerenciamento de depósito, que indica onde está armazenado o produto comprado pelo internauta. “Não vale o site estar no ar se a operação de backoffice está fora. Não adianta ter um monte de gente comprando se a empresa não entrega”, pondera o executivo.

Com informações de Camara-e.net