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Sustentabilidade no e-commerce será fundamental ao varejo, aponta estudo

Por: Giuliano Gonçalves

Jornalista do portal E-Commerce Brasil, possui formação em Produção Multimídia pelo SENAC e especialização em técnicas de SEO. Sua missão é espalhar conteúdos inspiradores.

De acordo com um estudo da Insider Intelligence, a pandemia e as mudanças nas preferências dos consumidores alteraram fundamentalmente o varejo no e-commerce. Por conta disso, lojistas e marcas deverão se adaptar para reter consumidores de olho na sustentabilidade, que provavelmente gastarão mais do que nunca em 2022. Como referência, o levantamento aponta que as vendas totais no varejo dos EUA em 2022 aumentarão 2,5% em relação ao ano passado. Neste caso, chegará a US$ 6,624 trilhões, com as vendas no comércio eletrônico crescendo 16,1%.

Por que a sustentabilidade passou a ser essencial para o e-commerce?

Marcas devem deixar cada vez mais claro suas questões de responsabilidade sociais e ambientais. Afinal, gerações mais novas prezam por isso e quem menosprezar cairá rapidamente em desuso entre elas.

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Diante de todas essas mudanças, a Insider reforça que a estratégia de sustentabilidade no e-commerce será fundamental. Afinal, grande parte do consumidor atual deseja saber tanto a origem do produto, como as condições de embalagem e de entrega. Segundo o estudo, a sustentabilidade é uma consideração primária da marca para consumidores millennials e da geração Z. Portanto, gerações mais jovens não só têm enorme influência nas percepções da marca, como cada vez mais exercem o poder de escolher onde investir.

Poder de compra dos novos consumidores

Apenas como referencial, millennials hoje representam US$ 600 bilhões em poder aquisitivo. Já as pessoas mais jovens, que pertencem à Geração Z, somam outros US$ 140 bilhões. Ou seja, as marcas devem deixar cada vez mais claro suas questões de responsabilidade sociais e ambientais. Afinal, as gerações mais novas prezam por isso e quem menosprezar cairá rapidamente em desuso entre elas.

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Entre os mercados em ascensão, o da moda de aluguel e revenda é uma opção de vantagem para consumidores, varejistas e meio ambiente. Portanto, fica claro, de acordo com o estudo, que a moda rápida (fast fashion) saindo de cena, enquanto a moda sustentável está cada vez mais forte. Ainda assim, é muito cedo afirmar que é o momento de investir exclusivamente neste segmento.

Embalagens mais práticas e sustentáveis

O “Amazon Day, da americana Amazon, foi um dos cases destacados pelo estudo sobre a sustentabilidade no e-commerce. Isso porque tal modalidade consolida pedidos em uma única entrega semanal, evitando o desperdício de embalagens. Outro ponto levantado foram os investimentos em fabricantes de veículos elétricos e empresas de tecnologia, que sugere que a empresa está evoluindo para ser mais ambientalmente consciente. O Walmart, por exemplo, pretende alcançar disponibilizar embalagem 100% reciclável, reutilizável ou compostável em suas marcas próprias até 2025. Além disso, está impulsionando fornecedores para reduzir significativamente as emissões de carbono como parte do Projeto Gigaton.

Em última análise, a sustentabilidade no e-commerce tem tudo a ver com ganho, e não dor. Na visão da Insider Intelligence, os ajustes provavelmente serão difíceis. Entretanto, varejistas que adotarem tal cadeia de suprimentos, embalagens e modelos de receita serão posicionados para o crescimento. Isso, aliás, se dará especialmente entre os compradores mais jovens, que exercem mais influência sobre os gastos do consumidor.

Por Giuliano Gonçalves, da redação do E-Commerce Brasil.