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Stone tem lucro líquido ajustado de R$ 76,5 milhões no segundo trimestre

Por: Giuliano Gonçalves

Jornalista do portal E-Commerce Brasil, possui formação em Produção Multimídia pelo SENAC e especialização em técnicas de SEO. Sua missão é espalhar conteúdos inspiradores.

A Stone encerrou o segundo trimestre deste ano com lucro líquido ajustado de R$ 76,5 milhões. Por conta disso, reverteu o prejuízo registrado no mesmo período do ano passado. Em um trimestre, o resultado da companhia aumentou em 48% pelo mesmo critério.

Imagem de diversas maquinhas de pagamento Stone lado a lado

No volume de transações, a Stone continuou crescendo. Neste caso, o avanço anual foi de 50%, para R$ 91 bilhões.

Além disso, o lucro antes de impostos (EBT, na sigla em inglês) ajustado consolidado foi de R$ 107 milhões — neste caso, também reverteu perdas registradas no segundo trimestre de 2021. A partir deste trimestre, a Stone deixou de ajustar no resultado as despesas com o bond que emitiu, em 2021, para financiar a compra de uma posição no Inter. Essa fatia foi reduzida com a migração do Inter para a Nasdaq.

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Vale lembrar que a base de comparação anual, de todo mundo, abrange o trimestre mais conturbado da história da Stone. Foi no segundo trimestre do ano passado que a companhia paralisou as concessões de seu produto de crédito e aumentou as provisões após um forte crescimento da inadimplência dos empréstimos que haviam sido concedidos.

Receita da Stone mais que dobrou

A receita líquida da Stone mais que dobrou no comparativo anual, chegando a R$ 2,3 bilhões. Neste caso, graças ao aumento de 101,5% nos números de serviços financeiros, e de 23% na receita de software, em que estão os resultados da Linx.

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“A principal mensagem é de consistência nesse objetivo do ano, de equilibrar rentabilidade com crescimento”, pontuou Lia Matos, responsável pela estratégia corporativa da companhia.

Preços e volumes

No trimestre, a take rate (medida da conversão de volume capturado em receita) da Stone subiu de 2,06%, registrados até março, para 2,09%. A companhia fez novos reajustes de preço no período, para repassar o aumento da taxa Selic aos clientes, e em linha com o que as concorrentes têm feito.

No volume de transações, a Stone continuou crescendo. Afinal, o avanço anual foi de 50%, para R$ 91 bilhões. Ressaltando que em micro, pequenas e médias empresas, o volume capturado foi de R$ 69,9 bilhões, alta de 78,8% no comparativo de 12 meses.

Fonte: Broadcast