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Startup traz conceito de economia colaborativa para o serviço de entregas

Por: Alice Wakai

Jornalista, atuou como repórter no interior de São Paulo, redatora na Wirecard, editora do Portal E-Commerce Brasil e copywriter na HostGator. Atualmente é Analista de Marketing Sênior na B2W Marketplace.

O transporte é um dos maiores gargalos do Brasil. Mas ao mesmo tempo em que muito se discute, poucas são as ações efetivas para a melhora desse serviço. Com uma iniciativa inovadora e a missão de revolucionar o sistema de entregas brasileiro nasce o Eu Entrego, um aplicativo que conecta pessoas e empresas à comunidade de entregadores independentes, oferecendo uma alternativa fácil, flexível e de baixo custo para levar ou trazer qualquer coisa de qualquer lugar 24 horas por dia, sete dias por semana.

“Queremos apresentar uma solução para questões logísticas, fazendo com que pessoas comuns possam realizar entregas durante seu percurso normal, indo ou vindo do trabalho, faculdade, casa, etc”, explica João Paulo Camargo, CEO e Co-Fundador do Eu Entrego.

O projeto nasceu após seis meses de concepção e o recebimento do investimento anjo de R$ 1 milhão. “Nossa meta é ser a maior empresa de entregas do Brasil sem frota de veículos e empregados. Apostamos no conceito de economia colaborativa, um modelo de negócios que vem revolucionando o mercado com cases como Uber, Airbnb, entre outros, e deve movimentar mais de US$ 100 bilhões em todo o mundo até 2020”, explica Camargo.

A expectativa do aplicativo é realizar até o final do ano mais de 5 mil entregas por mês e estar presente nas principais capitais do país.

Como funciona

Um usuário do app solicita uma entrega. Para isso, descreve o que deseja entregar (não há restrição de itens) indicando o tamanho e peso da encomenda, inclusive com a opção de postar foto. Feito isso, ele define o local e data de retirada do objeto, bem como o prazo de entrega e endereço final. Por fim, indica o quanto pretende pagar por esse serviço.

O processo de entrega

O Eu Entrego então repassa a oferta aos entregadores mais próximos, que podem aceitar ou negociar o valor da demanda. É um mercado aberto, não existe valor mínimo de cobrança, mas, como referência, as entregas via aplicativo são em média 15% mais econômicas do que as realizadas com motoboys tradicionais ou Correios.

A partir da hora que o acordo é selado, o usuário define o prazo e passa a ter uma visão completa da localização do entregador, que também pode ir reportando cada passo. Ao final, o pagamento é finalizado dentro do próprio app, via cartão de crédito, de forma prática e segura”, explica Camargo.

As entregas são realizadas da forma mais cômoda ao entregador, seja de carro, bicicleta ou até mesmo a pé.

O aplicativo

O app pode ser encontrado na versão usuário na App Store da Apple ou na Google Play do Android. Já a versão do entregador, no pimeiro momento só está disponível para dispositivos Android.

Para garantir a melhor experiência há a avaliação sobre o entregador, que por sua vez também pode fazer comentários sobre o usuário.

Quem entrega?

Para se tornar um entregador no aplicativo, o Eu Entrego faz uma extensa pesquisa sobre o candidato, que precisa ter ficha limpa. “Verificamos a veracidade de informações e antecedentes dos entregadores afim de garantir total segurança no processo de coleta e entrega de remessas”, afirma Camargo.

Os entregadores independentes podem ganhar até R$3.000,00 por mês com liberdade de carga horária. “Buscamos o perfil de pessoas que procuram um complemento de renda ou atuam de forma autônoma e pode ser um trabalho ideal para estudantes, taxistas e aposentados”, conclui o CEO.

Para mais informações, acesse: www.euentrego.com ou baixe o aplicativo na App Store da Apple ou na Google Play do Android.