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Como aumentar o sortimento no B2B usando estoque de fornecedores?

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

Grandes centros de distribuição ajudam a manter estoques de produtos para vender ao melhor preço para garantir lucro às empresas B2B. Mas como essa possibilidade não é realidade para a maioria das empresas, mas uma boa solução é trabalhar com o estoque de fornecedores, como explicou Gilmar Cosmo Júnior, diretor de A Página Distribuidora, na Conferência E-Commerce Brasil Paraná, nesta terça-feira (22).

“Para aumentar as vendas no e-commerce, é necessário ter variedade de produtos — quanto maior a pronta-entrega, melhor —, estrutura física e logística e capital imobilizado no estoque”, enumera Cosmo. “Na impossibilidade de atuar com estoque próprio, o varejista pode utilizar estoque de fornecedores, mas com o devido cuidado. “Primeiro vende, depois compra, sem precisar imobilizar capital no estoque, utilizando crossdocking e dropshipping“, explica.

Segundo o empresário, uma forma de trabalhar dessa forma é dando acesso ao cliente, no caso o lojista, do seu estoque real. Desta forma, ele consegue reservar o produto para que seja entregue rapidamente. “Isso diminui os custos de uma estrutura gigante, desnecessária em alguns momentos, pois há negócios com sazonalidade em determinados momentos do ano, exigindo mais ou menos espaço”, afirma.

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Cuidados com estoque no B2B

Segundo Cosmo, toda a mudança de operação necessita de cuidados e investimento, especialmente no atendimento ao cliente. “Não adianta fazer tudo isso sem ter processo. Se der errado, corre o risco de o cliente não voltar. Por isso, um ponto importante é ter um cadastro robusto [de produtos] para facilitar a busca do cliente pelo que ele quer”.

No caso da mudança no sistema d’A Página Distribuidora, o processo começou em 2018, com erros e acertos. “Fizemos um investimento alto, mas não adianta nada ter a melhor ideia do mundo sem ferramentas que entreguem o que precisamos. É preciso analisar muito bem os custos envolvidos para não dar um tiro no pé”, aconselha o empresário.

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Por Dinalva Fernandes, da redação do E-Commerce Brasil