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Sites portugueses de eCommerce revelam expetativas de crescimento

Por: Vivianne Vilela

Diretora de Conteúdo do E-Commerce Brasil

Vivianne Vilela atua como Diretora de Conteúdo, do E-Commerce Brasil há mais de 11 anos. É responsável pela curadoria dos eventos, dentre eles o Fórum E-Commerce Brasil (maior evento de e-commerce das Américas). Passou mais de 7 anos trabalhando em projetos nacionais para promover a inclusão, transformação e expansão no uso da tecnologia dos pequenos negócios no Brasil pelo Sebrae Nacional.

Apesar da situação económica os sites portugueses de comércio eletrónico esperam conseguir este ano um crescimento de vendas e de clientes, depois de um primeiro trimestre positivo. As exportações também aumentaram.

Nos primeiros três meses do ano o volume de vendas aumentou em 64% das lojas online portuguesas, numa comparação com o quarto trimestre de 2012, sendo que 20% registaram um volume de vendas superior a 1 milhão de euros.

Os dados foram revelados pelo Barómetro ACEPI/Netsonda, que conta com a participação de uma amostra de empresas ligadas ao comércio eletrónico onde se incluem os maiores sites B2B e B2C.

O crescimento do número de clientes é outro dos fatores identificados nos resultados, com 11% dos pesquisados a reportaram um aumento acima dos 100%, numa base onde 26% das lojas que participaram no Barómetro admitem ter tido mais de 10.000 clientes no primeiro trimestre de 2013.

A área de Informática e de artigos de esporte e lazer lideram o ranking dos principais produtos transacionados neste período, mas o relatório indica também um crescimento das vendas para o estrangeiro, apontado por 59% dos pesquisados no estudo.

Os resultados deste período apontam para três grandes tendências que consideramos serem da máxima relevância para o nosso país, testemunhando as enormes potencialidades que o comércio eletrónico possui: o aumento do número de sites inquiridos que realizou vendas no estrangeiro; o aumento da percentagem de vendas realizadas através de dispositivos móveis; e a preferência pelas redes sociais como plataformas de comunicação e divulgação das marcas e dos negócios”, refere o presidente da Associação do Comércio Eletrónico e da Publicidade Interativa (ACEPI).

Para o resto do ano as expetativas de evolução são positivas, com 27% dos sites consideram que vão manter o ritmo de vendas, apesar da situação econômica portuguesa desfavorável. A indicação de uma aceleração do ritmo de vendas ganhou também mais apoio, em comparação com o último trimestre de 2012.