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Alta da Selic faz com que varejistas busquem soluções em fintechs financeiras

No início do mês, 2, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central do Brasil anunciou a elevação da taxa básica de juros do país, a Selic, de 9,25 pontos percentuais para 10,75% ao ano. O aumento em dois dígitos, que não ocorria há quase cinco anos, elevou também a projeção de gastos e gerou preocupação no mercado financeiro e em outros setores brasileiros, como o varejo.

Em declaração, o comitê sinalizou que a elevação se deve ao ciclo de aperto iniciado em março do ano passado que não chegou ao fim, além de uma inflação ainda resistente e que ameaça estourar a meta pelo segundo ano seguido.

De forma prática, no que diz respeito ao comércio, o aumento da taxa básica de juros reflete no valor que varejistas pagarão em diversos serviços, como os financeiros, por exemplo. Para Henrique Weaver, CEO da Pagaleve, “é possível notar um cenário desafiador para o varejo, já que o desemprego e a inflação alta limitam o poder de compra do consumidor, já a Selic elevada, o poder financeiro do varejista. Nestes dois cenários, as lojas sofrem, pois têm consumidores comprando menos e taxas mais altas para os serviços”, explica.

Varejo tem apostado em fintechs financeiras 

Para aliviar as contas no final do mês, as lojas do varejo têm apostado em parcerias com fintechs financeiras, como por exemplo, a Pagaleve, que assume o risco pelo valor da compra feita pelo cliente em lojas parceiras através do PIX parcelado. Além disso, a Pagaleve repassa ao varejista, no dia seguinte à compra, o valor total da transação.

De acordo com o CEO da Pagaleve “as lojas precisam aumentar sua margem de lucro, por isso, buscam parcerias que contribuem com a construção de um resultado financeiro mais saudável no fim do mês – como acontece na parceria com a Pagaleve”, completa.