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Riachuelo lança mão de influenciadores para engajar funcionários

Por: Giuliano Gonçalves

Jornalista e editor do portal E-Commerce Brasil, possui formação em Produção Multimídia pelo SENAC e especialização em técnicas de SEO. Sua missão é espalhar conteúdos inspiradores.

No fim do ano passado, mostramos aqui uma pesquisa onde a maior parte das empresas (cerca de 60%) utiliza o recurso de influenciadores externos como estratégia de marketing. A varejista Riachuelo decidiu, no entanto, decidiu envolver os funcionários da empresa no papel de influenciadores da marca — e, claro, dos produtos.

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“Nossos influencers são representantes de todas as áreas de negócios, como costureiras, operadores de máquina, analistas de TI”, exemplifica a gerente-executiva de Desenvolvimento Humano e Organizacional da Riachuelo, Silvana Gibrail.

imagem de influenciadores digitais produzindo conteúdo genuíno

Influenciadores fazem posts mensais nas redes sociais. À cada reunião assistida ou publicação feita, recebem pontos e concorrem a prêmios da Riachuelo.

No total, 24 colaboradores foram escolhidos para a função. Eles fazem parte de um squad de influência que tem a missão de gerar conexão e representatividade e endossar posicionamentos, comunicados e campanhas internas da marca. Ou seja, fazem posts mensais nas redes sociais e, à cada reunião assistida ou publicação feita, recebem pontos e concorrem a prêmios da Riachuelo.

“O influencer é muito verdadeiro e essa é a palavra mais importante para a gente. O discurso dele não pode ser controlado. No nosso caso, ele faz parte do convívio dos colaboradores. Ele gera conexão, porque é ‘alguém como eu’. É a costureira falando para a costureira, o operador de máquina falando para outro operador de máquina”, diz Silvana Gibrail.

Carreira no varejo

Recentemente, a Riachuelo também apresentou a campanha “Viva a Carreira que se conecta com @vc”, novo posicionamento como marca empregadora. A ideia é identificar, formar e reter talentos — quase sempre um desafio quando se fala em carreiras no varejo.

“O varejo, além de porta de entrada para o mercado de trabalho, é um segmento que proporciona encarreiramento para as pessoas. Se a empresa tiver uma área de Recursos Humanos ativa, ela consegue, por meio de vários tipos de programas, oferecer essas oportunidades”, acredita Silvana Gibrail, ela mesma uma profissional com ampla experiência no varejo alimentar.

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Assim, a empresa vem, ao longo dos anos, tratando de questões relacionadas ao desenvolvimento individual dos profissionais. Uma das formas de estimular esse desenvolvimento é por meio da oferta de cursos na Universidade Riachuelo, por exemplo. Nela, os profissionais tratam de temas como liderança, transformação digital e experiência do cliente.

“A formação acadêmica é importante para muitos cargos, mas não todos. Em alguns casos, a experiência e o contato com o cliente é que formam o profissional. Dando formação para os colaboradores, conseguimos de fato fazer com que as pessoas cresçam”.

Fonte: Mercado & Consumo