Logo E-Commerce Brasil

Rakuten Advertising aponta tendências de compras futuras

Por: Júlia Rondinelli

Editora-chefe da redação do E-Commerce Brasil

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e especialização em arte, literatura e filosofia pela PUC-RS. Atua no mercado de e-commerce desde 2018 com produção técnica de conteúdo e fomento à educação profissional do setor. Além do portal, é editora-chefe da revista E-Commerce Brasil.

A Rakuten Advertising, empresa especializada em tecnologia para publicidade e marketing digital, aponta insights e tendências de compras futuras para o e-commerce, por meio do marketing de afiliados. Com o fechamento do varejo físico em razão da pandemia, as compras online ganharam força no Brasil e no mundo. Mesmo após a reabertura das lojas físicas, a busca por compras via internet deverá se manter em alta nos próximos anos.

Se em 2020 o varejo não contava com o boom inesperado do e-commerce, agora já percebeu a força que esta estratégia contempla. A partir dos aprendizados observados desde o início da pandemia, a Rakuten Advertising aponta o que o varejo pode esperar daqui para frente e como o marketing de afiliados pode ser uma aliado do setor.

Aumento do ticket médio

O ticket médio continuará a conduzir as principais decisões de investimento em publicidade nos próximos meses, em especial, no último trimestre, período que conta com a Black Friday e o Natal impulsionando as vendas. No ano passado, os clientes fizeram mais compras, mas com carrinhos de compras menores, o que diminuiu o ticket médio na maioria dos setores verticais. Com a economia em alta e as compras nas lojas físicas voltando, esperamos que o ticket médio cresça nos próximos meses, em especial por meio das vendas online.

Hábitos formados durante a pandemia se tornarão a norma

A pandemia viu mais pessoas se voltando para o e-commerce do que nunca, incluindo aquelas que nunca haviam feito compras online. Assim, seja comprando mantimentos online ou utilizando as opções de clicar e coletar, os hábitos formados durante a pandemia continuarão. No Brasil, 13 milhões de consumidores realizaram sua primeira compra online no ano passado devido às medidas de restrição para circulação no varejo físico.

Tendências de cliques devem se estabilizar

Para aliviar os trabalhadores em atendimento, gigantes do e-commerce como a Amazon transferiram feriados de compras importantes para o final do ano. Essas mudanças ocasionais causaram algumas alterações nas tendências de cliques em verticais que provavelmente retornarão aos níveis pré-covid, conforme as necessidades de compras comecem a se normalizar.

Último trimestre deve impulsionar as vendas

A pandemia não desacelerou as vendas no varejo nas festas de fim de ano em 2020, e o mesmo movimento é esperado para o último trimestre de 2021. Nesse ínterim, as vendas brutas da temporada de férias do ano passado alcançaram US$ 185,88 bilhões (cerca de R$ 985,6 bilhões) e estão projetadas para crescer para US$ 206,88 bilhões este ano (mais de 1 trilhão de reais), conforme as pessoas voltarem ao trabalho e as lojas abrirem para compras presenciais no Natal.

Para saber mais sobre como as tendências de compras pós-pandemia acesse o infográfico ‘Pandemic Year in Review’ clicando aqui.

Leia também: Após 2020 difícil, viagens e emissão de passagens voltam a impulsionar o e-commerce.