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Projeto Mulheres de Mafra retira mulheres da colheita do fumo por meio do artesanato

Por: Eduardo Mustafa

Graduado em 'Comunicação Social - Jornalismo' com experiência em negócios, comunicação, marketing e comércio eletrônico e pós-graduado em 'Jornalismo Esportivo e Gestão de Negócios'. Foi editor do portal E-Commerce Brasil, do Grupo iMasters (2015 /2016), e atualmente é executivo sênior de contas na Gume

A Meu Móvel de Madeira, loja online especializada em mobiliários e itens decorativos assinados e com produção 100% nacional, tem em sua história a preocupação com práticas sócio-ambientais, o que culmina na comercialização de produtos que oferecem beleza e qualidade, ao mesmo tempo em que são eco-friendly.

Por acreditar que uma casa construída com alternativas verdes torna-se um lar mais feliz e completo, ajudando a criar um futuro melhor, a empresa firmou parceria com o Instituto Orbitato (de Santa Catarina) para fomentar o projeto Mulheres de Mafra.

Sediada no Planalto Norte catarinense, a iniciativa é voltada para mulheres que, sem condições de adquirir uma qualificação profissional, acabam trabalhando na regional e forte colheita de fumo, um trabalho tóxico, muito desgastante e que rende baixo retorno financeiro às trabalhadoras.

O objetivo do projeto é oferecer a estas mulheres a oportunidade de obter renda por meio do artesanato, confeccionando itens decorativos a partir de sobras de produção têxtil de várias indústrias do estado, que antes era descartado.

“Por ser uma empresa online, a Meu Móvel de Madeira é a principal vitrine dos produtos do Mulheres de Mafra, onde é possível levar os produtos para todo o Brasil. Confeccionados por meio das técnicas de tricô e crochê, as peças valorizam as técnicas manuais típicas da região, o que vêm de encontro ao nosso desejo de fomentar as produções nacionais de alta qualidade, produzidas por pessoas em boas condições de trabalho”, declara o CEO da empresa, Ronald Heinrichs.

A empresa não trabalha com grande estoque das peças do projeto. Segundo Heinrichs, a Meu Móvel de Madeira vende a produção disponível, sem fazer grandes encomendas. “Não buscamos uma escala, pois não seria uma relação justa”, esclarece.

“Nosso grande objetivo é ajudar estas mulheres a adquirir outra profissão, longe dos campos nocivos do fumo, de modo a garantir uma melhor qualidade de vida. Queremos que o projeto alcance outras agricultoras, valorizando cada vez mais o artesanato local e melhorando a comunidade”, completa o CEO.