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Projeto para comércio eletrônico da Índia desafia gigantes dos EUA

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

O projeto mais recente da política de comércio eletrônico da Índia inclui passos que podem ajudar startups domésticas e impor a supervisão do governo sobre como empresas lidam com dados.

O governo trabalha na política há pelo menos dois anos em meio a pedidos para reduzir o domínio de gigantes globais da tecnologia como Amazon, Alphabet, dona do Google, e Facebook.

De acordo com regras estabelecidas em um projeto de 15 páginas visto pela Bloomberg, o governo indicaria um regulador de comércio eletrônico para garantir que o setor seja competitivo, com amplo acesso a recursos de informação.

O projeto da política foi preparado pelo Departamento para a Promoção da Indústria e Comércio Interno do Ministério do Comércio.

As regras propostas também exigiriam o acesso do governo aos códigos-fonte e algoritmos das empresas online que, segundo o ministério, ajudariam a evitar “vieses induzidos digitalmente” pelos concorrentes.

O projeto também sugere verificar se as empresas de comércio eletrônico têm “IA explicável”, referindo-se ao uso de inteligência artificial.

Batalhas na Índia

A economia digital da Índia, com meio bilhão de usuários e em expansão, enfrenta batalhas intensas em diversos segmentos, como varejo online, streaming de conteúdo, mensagens e pagamentos digitais.

Empresas globais lideram em cada um desses segmentos, enquanto startups locais buscam ajuda do governo, que recentemente baniu vários aplicativos financiados por gigantes da tecnologia chineses.

O ministério vai submeter o projeto da política para comentários das partes interessadas em um site do governo.

Leia também: Aplicativo da Índia evidencia revolta contra empresas chinesas

Publicado no Money Times, com informações da Bloomberg