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Procon-SP registra aumento de 64% em reclamações de compras online

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

O Procon-SP registrou um aumento de 64% nas reclamações sobre compras feitas pela internet no primeiro quadrimestre de 2020, em comparação com o mesmo período do ano passado.

O órgão contabilizou 55.134 atendimentos a clientes que se sentiram lesados ao comprar produtos online, contra 33.628 nos primeiros quatro meses de 2019.

O levantamento do órgão mostra que a principal queixa contra esses estabelecimentos é a não entrega do produto, seguida pela não entrega dentro do prazo estipulado.

O Procon-SP ainda registra diversas reclamações envolvendo dificuldade de entrar em contato com a loja ou até mesmo desaparecimento da empresa.

Página do Procon-SP

Para prevenir os consumidores, o órgão criou em 2011 a iniciativa “Evite esses sites” e segue atualizando a lista para ajudar o comprador a se proteger melhor e evitar golpes.

A lista é composta por sites e fornecedores de produtos pela internet que tiveram registradas reclamações, foram notificados e não responderam ou não foram encontrados, impossibilitando qualquer tentativa de intermediação entre as partes ou abertura de processo administrativo.

Sites criados apenas para enganar o consumidor, sem qualquer tipo de serviço de varejo, também estão na lista, que é atualizada periodicamente – atualmente ela tem 184 fornecedores registrados. O material pode ser conferido no site oficial do Procon-SP.

O Procon-SP recomenda que o consumidor, antes de fechar qualquer compra pela internet, verifique no site a identificação da loja (razão social, CNPJ, telefone e outras formas de contato, além do e-mail) e guarde ou salve todos os documentos que demonstrem a compra e a confirmação do pedido, garantindo seus direitos como consumidor.

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As informações são do InfoMoney