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Pix fará transferência bancária crescer no e-commerce, diz estudo

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

O uso do Pix no comércio eletrônico deve quase dobrar até 2025, colocando o Brasil na contramão da tendência internacional de utilização cadente de transferências bancárias para pagamentos de compras online, segundo estudo da consultoria norte-americana FIS.

Segundo o levantamento, no Brasil, as transferências bancárias responderam por 10,9% dos pagamentos feitos no comércio eletrônico em 2021 e essa fatia deve subir para quase 18% em 2025.

Em termos globais, a transferência bancária respondeu por 7,4% do valor das transações no comércio eletrônico em 2021 e a expectativa é de que essa fatia diminua para 6,2% até 2025, incluindo em países vizinhos, como Peru (de 8,8% para 3,8%) e Colômbia (16,5% para menos de 10%).

Criado no final de 2020, o sistema instantâneo de pagamentos Pix já atingiu mais de 110 milhões de usuários e tende a ganhar ainda mais adeptos, uma vez que o mecanismo passa a ser cada vez mais usado não apenas para transferências entre pessoas, mas também para comprar bens e serviços.

Ainda segundo a FIS, os cartões de crédito seguiram na liderança como meio de pagamento no comércio eletrônico em 2021, respondendo por 44,7% do total, seguido por carteiras digitais (16%) e cartões de débito (14%).

De acordo com a consultoria, as vendas do comércio eletrônico no Brasil devem avançar 95% até 2025, atingindo US$ 79 bilhões, nível muito superior ao crescimento de 55,3% esperado para o e-commerce global no período, a US$ 8 trilhões.

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Fonte: Reuters, via Money Times