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PicPay lançará stablecoin com lastro ao real e suporte para pagamentos com criptomoedas

Por: Dinalva Fernandes

Jornalista

Jornalista na E-Commerce Brasil. Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Anhembi Morumbi e pós-graduada em Política e Relações Internacionais pela FESPSP. Tem experiência em televisão, internet e mídia impressa.

O aplicativo de pagamentos PicPay anunciou na segunda-feira (11) que planeja começar a suportar pagamentos com criptomoedas, bem como pretende lançar sua própria corretora cripto e uma stablecoin com lastro ao real brasileiro.

Em uma publicação no blog da companhia, PicPay disse que planeja oferecer uma corretora por meio do app para que pessoas possam comprar e armazenar criptomoedas. Inicialmente, a empresa terá suporte para bitcoin (BTC), ethereum (ETH) e para a stablecoin Pax Dollar (USDP).

Segundo o site NeoFeed, PicPay poderá começar a oferecer o componente de corretagem no aplicativo já no próximo mês. Além disso, PicPay espera ter suporte para 100 criptomoedas diferentes por meio do aplicativo até o final deste ano, disse o site.

A companhia de pagamentos também planeja lançar Brazilian Real Coin (BRC) – uma stablecoin própria, com lastro e paridade ao real.

PicPay pretende descentralizar pagamentos

“PicPay vai entrar no mercado cripto para liderar a sua popularização não apenas como investimento, mas também como um modo para descentralizar pagamentos e outros serviços financeiros”, disse o vice-presidente de tecnologia e produtos, Anderson Chamon, na publicação no blog.

PicPay começou em 2012 e se tornou conhecido por oferecer pagamentos de ponta a ponta (“peer-to-peer”) e com QR Code. Atualmente, a empresa conta com 30 milhões de usuários ativos, notou Chamon em outra publicação no blog.

PicPay ultrapassou 65 milhões de registros de usuários no aplicativo neste ano.

Ao ser questionado sobre a própria percepção quanto ao “inverno cripto”, Chamon disse que “o cenário da economia mundial, como a alta das taxas de juros, tem pesado sobre os investimentos em criptomoedas, assim como em outros ativos de risco, inclusive a bolsa de valores”.

“Apesar disso, a proposta tecnológica desse mercado ainda é a mesma. Acreditamos que as criptomoedas vão voltar a crescer à medida que novas formas de utilizá-las apareçam e se tornem comuns”, acrescentou.

PicPay não é a única fintech brasileira que está adotando as criptomoedas. Nubank, que abriu seu capital em dezembro do ano passado, anunciou um acordo com Paxos, em maio, para começar a oferecer negociações de bitcoin e ether em seu aplicativo.

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Fonte: The Block, via Money Times