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Pesquisa revela as oportunidades do e-commerce para supermercados

Por: Eduardo Mustafa

Graduado em 'Comunicação Social - Jornalismo' com experiência em negócios, comunicação, marketing e comércio eletrônico e pós-graduado em 'Jornalismo Esportivo e Gestão de Negócios'. Foi editor do portal E-Commerce Brasil, do Grupo iMasters (2015 /2016), e atualmente é executivo sênior de contas na Gume

O consumo pela internet de bens não duráveis, como alimentos e produtos de limpeza, ainda é pequeno no Brasil, mas há espaço para que os supermercadistas virem esse jogo e conquistem novos consumidores no varejo virtual. É o que revela uma pesquisa realizada pelo Mercado Pago, ecossistema de pagamentos que atende a vendedores e compradores do Mercado Livre e outras milhares de lojas online.

Entre os 600 internautas entrevistados, os quais têm o hábito de comprar pela internet, 71,5% informam nunca terem comprado bens não duráveis pela web. Sobre os motivos, 55% deles afirmam que poucos supermercados oferecem o serviço ou que sua rede preferida não o disponibiliza. Já, 34,5% dizem desconhecer a oferta online desses produtos e 30% apontam o valor do frete como fator desestimulante. As respostas são de múltipla escolha e esses são os principais motivos apontados pelos entrevistados.

“Os resultados mostram que há espaço para os supermercados aumentarem a oferta de produtos pela internet. Além disso, o e-commerce é um segmento promissor no Brasil, com crescimento contínuo nos últimos anos, e a tecnologia de pagamentos necessária para os supermercados atuarem nesse canal já está disponível”, destaca Celina Ma, gerente de Marketing do Mercado Pago.

Quando questionados sobre o que os levaria a fazer a experiência da compra em um supermercado online, as indicações, de múltipla escolha, são: melhores preços (65,5%), frete grátis (59%,), a presença de mais redes de supermercados na internet (30%) e poder receber e ver o produto antes de pagar (25%).

Avaliando as respostas dos 28,5% dos entrevistados que afirmam já terem comprado em supermercados online é possível perceber que: a maior parte das vendas virtuais em supermercados (43%) possui um tíquete médio acima de R$ 200,00. Já, 26% somam entre R$ 101,00 e 200,00; 17% entre R$ 50 e R$ 100; e 14% menos de R$ 50. Quanto à frequência, 16% fazem compras de uma a três vezes por mês – o mesmo percentual de pessoas que afirmam comprar uma vez por mês; 13% adquirem algum produto uma vez por bimestre; 4,27% uma vez por semana; e 3,42% compram bens não duráveis pela internet mais de uma vez por semana.

A forma de pagamento mais utilizada pelos compradores online é o cartão de crédito (59,32%), seguido de boleto (51,69%). A maioria das compras (80,51%) é feita por meio de computadores e notebooks, enquanto os smartphones são responsáveis por 33,90% delas. Também no caso dessas questões, os respondentes podiam escolher mais de uma alternativa para resposta.