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Pesquisa mostra que lojistas ainda fazem análise de pedidos e movimentações de maneira manual

Por: Júlia Rondinelli

Editora-chefe da redação do E-Commerce Brasil

Jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero e especialização em arte, literatura e filosofia pela PUC-RS. Atua no mercado de e-commerce desde 2018 com produção técnica de conteúdo e fomento à educação profissional do setor. Além do portal, é editora-chefe da revista E-Commerce Brasil.

Pesquisa da Konduto realizada em parceria com o E-Commerce Brasil mostra que profissionais da área de e-commerce usam tanto processos manuais de análise de pedidos e movimentações quanto digitais, porém processos manuais ainda aprecem em maior número.

O panorama buscou analisar a situação das prevenções de fraude no Brasil. Sendo a maior parte (52%) de segmentos que já atuam no online há mais de 5 anos, contou com a participação de profissionais do varejo e atacado (produtos 47% e serviços 15%), além de fintechs e, em menor escala, outros segmentos que orbitam o comércio eletrônico.

Com relação à segurança do negócio digital, 36% respondeu que mescla um sistema terceirizado com medidas próprias para a análise de risco nos pedidos, enquanto 26% confiam a segurança em uma medida completamente realizada por terceiros.

21% afirma que a segurança antifraude é realizada de maneira completamente própria. Mas 15% afirmou que não usa nenhum tipo de análise de risco digital.

Outro dado relevante da pesquisa é que 65% dos respondentes afirmam que usam de maneira combinada tanto métodos digitais quanto manuais para a análise dos pedidos e movimentações. Enquanto isso, somente 18% usam métodos completamente automatizados e 15% não fazem nenhum tipo de análise de pedidos.

34% responderam que a análise manual dos produtos corresponde a mais de 30% dos produtos, máximo questionado pela pesquisa.

Após a análise manual, 31% afirmaram que mais de 90% dos pedidos são aprovados, 15% responderam que entre 75% e 90% são aprovados e 18% responderam que entre 50% e 75% são aprovados.

Ao serem questionados sobre a taxa de chargeback média, 28% afirmaram que é de zero a 0,3%, taxa mais expressiva da pesquisa.

Em amarelo: 7,9%, correspondendo de 0,5% a 0,75%.
Em roxo: 5,3% correspondendo a mais de 1%

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